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Corpo deu à costa em praia de Espinho. Poderá ser de jovem desaparecido

Há uma semana, dois jovens desapareceram no mar e não mais foram encontrados.

Corpo deu à costa em praia de Espinho. Poderá ser de jovem desaparecido
Notícias ao Minuto

10:14 - 19/06/17 por Goreti Pera com Lusa

País Aveiro

O alerta foi dado pelas 8h30 desta segunda-feira. Um corpo deu à costa na praia de Paramos, em Espinho, confirmou ao Notícia ao Minuto o capitão do Porto do Douro.

Segundo o comandante Rodrigues Campos, ainda não foi feita a identificação do cadáver, mas há já a suspeita de que o corpo possa ser de um jovem desaparecido há uma semana na praia da Costa Verde, também em Espinho. "É possível que seja um dos jovens", afirmou.

Segundo revelou à Lusa o comandante Rodrigues Campos, que vem coordenando as buscas para localização dos corpos, o alerta foi dado esta manhã "por um popular que viu o cadáver no areal da Praia de Paramos e ligou para o 112".

A Polícia Marítima deslocou-se ao local e solicitou entretanto a intervenção da Polícia Judiciária, com vista a que o Ministério Público autorize a remoção do corpo e os devidos procedimentos médico-legais.

Os dois jovens que desapareceram a 11 de junho na Praia da Costa Verde, em Espinho, tinham 18 e 19 anos e eram residentes em Canedo, no concelho de Santa Maria da Feira.

Foram vistos pela última vez a debater-se no mar quando tentavam resgatar a bola com que pouco antes jogavam no areal.

Desde essa altura, as operações com vista à recuperação dos seus corpos chegaram a envolver diariamente cerca de 50 operacionais de diversas entidades, como as Capitanias do Douro e de Aveiro, a Marinha, a Força Aérea, a Estação de Salva Vidas do Douro, a Polícia Marítima, o Instituto de Socorros a Náufragos e várias corporações de bombeiros.

O gabinete de Psicologia da Polícia Marítima também prestou apoio a 15 familiares e amigos das vítimas, em parceria com os psicólogos das câmaras municipais de Espinho e Santa Maria da Feira.

Desde a passada quinta-feira, contudo, esse dispositivo foi sendo gradualmente reduzido, pelo que passou a envolver apenas os habituais meios terrestres que a Polícia Marítima afeta à época balnear, com o navio-patrulha da Marinha a percorrer a costa "em regime de oportunidade".

As corporações dos bombeiros de Espinho, Aguda e Esmoriz mantiveram-se, no entanto, ativas no terreno, sendo que os diversos nadadores-salvadores destacados para a vigilância das praias entre Leixões e Aveiro também receberam instruções da Capitania do Douro para se manterem "mais atentos" a indícios que ajudem a devolver os corpos das vítimas às respetivas famílias.

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