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Politécnico e IPO recebem 6,3 milhões de euros para poupar energia

O Politécnico do Porto (P.Porto) e o IPO-Porto vão receber um investimento de cerca de 6,3 milhões de euros, com financiamento comunitário, para poupar mil euros em energia e reduzir as emissões de carbono em 1.600 toneladas.

Politécnico e IPO recebem 6,3 milhões de euros para poupar energia
Notícias ao Minuto

13:10 - 14/06/17 por Lusa

País Porto

Até 2020, o P.Porto vai poupar, em duas das suas escolas, um total de 702,3 mil euros anuais, reduzindo em 158,88 toneladas as emissões de dióxido de carbono (CO2), ao passo que o edifício principal do IPO do Porto espera um corte de 386 mil euros na fatura da energia e uma restrição de mais de 1.400 toneladas de gases produtores de efeito de estufa.

No caso do edifício principal do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, o presidente do Conselho de Administração, Laranja Pontes, indicou um investimento total de 5,3 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários em 4,5 milhões de euros.

A expectativa é uma redução de 1.443,59 toneladas dióxido de carbono emitidas por ano.

Quanto aos gastos anuais com a energia, perspetiva-se uma descida dos 886 mil euros para os 500 mil euros.

"Está em causa uma redução de 43% e passar de um edifício de classe B para a classe A", observou Laranja Pontes.

No caso do P. Porto, o investimento é de 984 mil euros, financiados em 713,7 mil euros pelo POSEUR.

Em causa estão intervenções no ISCAP -- Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, situado em Matosinhos, e no ESTG -- Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Felgueiras, na zona do Tâmega e Sousa.

Relativamente ao ISCAP, a perspetiva é de uma poupança anual de cerca de 550 mil euros e uma redução de 118 toneladas de dióxido de carbono.

Na ESTG, espera-se uma poupança anual de cerca de 152 mil euros e 40,88 toneladas de dióxido de carbono.

Presente na cerimónia, o ministro do Ambiente, apontou os dois projetos como "bons exemplos do que está a mudar", salientando a importância do comportamento ambiental e energético de "locais onde vai muita gente e onde se ensina".

Os hospitais e as "instituições universitárias" estiveram em maioria nas candidaturas à primeira fase do POSEUR relativo à eficiência energética, revelou o ministro, explicando estar em causa um financiamento comunitário total de 55,4 milhões de euros.

"Os hospitais e as universidades são grandes consumidores de energia. Esta é uma oportunidade de redução líquida do consumo de energia com grandes vantagens financeiras", vincou, destacando que o "potencial demonstrativo e de educação ambiental que resulta de projetos como este é muito grande".

Para o ministro, Portugal tem "mesmo de ser mais eficiente".

"E este investimento tem retorno financeiro. Estes são dois belíssimos exemplos de projetos", notou.

Matos Fernandes indicou ainda que já foi lançado "um segundo aviso" com "mais 100 milhões de euros do fundo de coesão para investir na eficiência energética dos edifícios da administração pública".

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