Audição a Pereira Gomes dependente da chegada de documento
A data da audição parlamentar do embaixador José Júlio Pereira Gomes para secretário-geral das "secretas" portuguesas está dependente apenas da chegada do seu registo de interesses à Assembleia da República, foi hoje anunciado.
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País Secretas
O presidente da comissão de Assuntos Constitucionais, Pedro Bacelar de Vasconcelos, afirmou hoje ter pedido documentação ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que se comprometeu a remeter aos deputados.
O MNE, afirmou Bacelar Vasconcelos numa reunião da comissão, comprometeu-se "a remeter" esses documentos e "apenas se aguarda a chegada do registo de interesses [do nomeado] para proceder à convocatória da audição".
A lei impõe uma audição parlamentar ao secretário-geral do Sistema de Informação da República Portuguesa (SIRP).
A questão foi colocada pelo deputado do CDS-PP Telmo Correia, que se afirmou preocupado com o impasse na nomeação de um sucessor de Júlio Pereira para secretário-geral do SIRP e as polémicas em torno da escolha do embaixador Pereira Gomes.
"Para nós, é preocupante que quer a fiscalização [dos serviços de informações] quer o SIRP estejam com uma liderança transitória neste momento", afirmou Telmo Correia.
Na edição de quinta-feira do DN, a ex-embaixadora afirmou que ficou "muito surpreendida e apreensiva" com a escolha de Pereira Gomes pelo abandono de Timor-Leste em 1999, onde era chefe de missão portuguesa de observação.
E referiu que, "não estando em causa o percurso profissional, falta a Pereira Gomes o perfil psicológico" para secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP).
Horas depois, o diplomata reafirmou, numa carta ao DN, que deixou Díli por ordem do Governo.
Ainda na sexta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, manifestou confiança no diplomata para o desempenho das funções de secretário-geral das 'secretas'.
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