Câmara de Lisboa atribuiu 1,5 milhões de euros a 43 projetos sociais
A Câmara de Lisboa distribuiu hoje mais de 1,5 milhões de euros por 43 projetos sociais, naquele que é o maior montante atribuído desde sempre, disse hoje o vereador dos Direitos Sociais, João Afonso.
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País CML
"São projetos que complementam as preocupações da Câmara e da cidade de Lisboa e inserem-se em áreas como saúde mental, primeira infância, apoio psicológico e apoio familiar", entre outros, indicou o vereador do movimento Cidadãos por Lisboa eleito nas listas socialistas, em declarações à Lusa.
João Afonso ressalvou que foram apresentados este ano projetos para a área da economia social e da empregabilidade, o que classificou de "interessante".
"Estes projetos são respostas propostas pelos parceiros. Revelam bem as grandes questões da cidade de Lisboa como o envelhecimento, o apoio familiar e o desemprego", afirmou o vereador, destacando entre eles os que tratam das questões intergeracionais, a integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e a empregabilidade para públicos mais vulneráveis.
As verbas hoje distribuídas inserem-se no âmbito do Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Lisboa (RAAML).
Segundo João Afonso, além de hoje ter sido atribuída a maior verba de sempre, foram também contemplados o maior número de projetos dos últimos quatro anos (43) contra os 35 do ano passado, e os 20 de 2015 e 2014.
De acordo com dados disponibilizados pela Câmara de Lisboa, a maior fatia deste apoio vai para a área da infância (cerca de 310 mil euros), seguida da saúde (272 mil euros), da deficiência (252 mil euros) e do envelhecimento (185 mil euros).
A autarquia revela também que os projetos hoje apoiados vão abranger 2.100 idosos, 75 pessoas portadoras de deficiência, 800 famílias e permitir que sejam realizadas 2.500 visitas domiciliárias a crianças e implementados 12 cacifos de apoio à população sem abrigo.
O projeto que vai receber mais financiamento (72 mil euros) foi apresentado pelo Instituto de Apoio à Criança e pretende intervir em situações de emergência face a crianças, adolescentes e jovens desaparecidos e/ou explorados sexualmente com especial incidência sobre os que se encontram em fuga.
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