Novo Centro de Saúde de Sines abre portas em investimento de dois milhões

O Centro de Saúde de Sines mudou-se hoje para um novo edifício, um equipamento reivindicado há anos por utentes e autarcas da cidade do litoral alentejano, que representa um investimento de dois milhões de euros.

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Lusa
06/06/2017 14:32 ‧ 06/06/2017 por Lusa

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"O novo Centro de Saúde de Sines abriu ainda não de uma forma completa, mas até ao final desta semana estaremos em pleno funcionamento", disse hoje à agência Lusa o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo.

Com um investimento de "cerca de dois milhões de euros", o novo centro de saúde, instalado num terreno cedido pela Câmara Municipal de Sines, no distrito de Setúbal, tem uma área de 1.200 metros quadrados e conta com dois pisos, cada um com capacidade para uma Unidade de Saúde Familiar.

"Cada um dos andares foi desenhado para a criação de uma Unidade de Saúde Familiar, cada uma com cinco equipas constituídas por um médico, um enfermeiro e um assistente técnico", explicou José Robalo, adiantando que o edifício está também preparado para crescer, se necessário, tendo capacidade para receber uma terceira Unidade de Saúde Familiar.

O novo Centro de Saúde de Sines, que dá resposta a perto de 15 mil utentes no concelho alentejano, está equipado com gabinetes de saúde oral, de fisioterapia, saúde pública e para a vacinação, além de espaços complementares e salas de espera.

Embora ainda não esteja em pleno, os serviços estão a ser disponibilizados faseadamente no novo edifício, estando já em funcionamento o serviço de consultas, análises, vacinação e a sala de tratamentos.

O antigo edifício, que já está fechado ao público, "não tinha as condições adequadas para receber os utentes", lembrou o presidente da ARS do Alentejo, reconhecendo a demora na conclusão do investimento, cujo contrato de consignação da empreitada foi assinado a 20 de outubro de 2014.

"Não conseguimos resolver o problema de uma forma muito breve, como gostaríamos. Tivemos que seguir todos os preceitos obrigatórios para garantir a qualidade e também a adequação dos equipamentos em relação àquilo que se pretende para aquele espaço", disse.

O atraso na conclusão da empreitada, segundo indicou o mesmo responsável, deveu-se à conclusão do "ramal elétrico" que abastece o edifício.

"Este acesso é muito complicado de se resolver, porque temos de ter um abastecimento próprio e, portanto, digamos que o atraso se deveu essencialmente à dificuldade que tivemos na concretização daquilo que é o ramal elétrico para o centro de saúde, que obriga a um trabalho de minúcia", justificou.

O Centro de Saúde de Sines está integrado na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), que abrange também os centros de saúde de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Odemira e o Hospital do Litoral Alentejano.

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