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Capital Europeia Verde de 2019? Lisboa perdeu para uma cidade nórdica

A cidade de Oslo, na Noruega, venceu hoje o título de Capital Europeia Verde de 2019, ao qual Lisboa também concorreu, anunciou a Comissão Europeia.

Capital Europeia Verde de 2019? Lisboa perdeu para uma cidade nórdica
Notícias ao Minuto

17:04 - 02/06/17 por Lusa

País Noruega

Em comunicado, a Comissão Europeia explica que a atribuição dada a Oslo, numa cerimónia que decorreu em Essen (na Alemanha), se deve à aposta da capital norueguesa em áreas como a biodiversidade, os transportes públicos, a integração social e a participação cívica, no âmbito de uma candidatura denominada "Cidade para todos, pondo as pessoas em primeiro lugar".

Outro dos fatores positivos realçados foi o aumento do espaço público dedicado aos cidadãos, face aos veículos, segundo a nota.

Para este título, concorriam também as cidades de Gent (Bélgica), Lahti (Finlândia) e Talin (Estónia).

Outra distinção hoje atribuída foi o Prémio Europeu da Folha Verde 2018, para as cidades de Leuven (Bélgica) e Växjö (Suécia).

Se Leuven demonstrou "um forte enfoque no combate às alterações climáticas", ao adotar ações para atingir o seu objetivo de reduzir o dióxido de carbono até 2030, a cidade de Växjö revelou "uma forte liderança no desenvolvimento sustentável", ao ter-se comprometido a ser livre de combustíveis fósseis, de acordo com a Comissão Europeia.

Ambos os prémios visam estimular as cidades a desenvolver práticas ambientais inovadoras, que impulsionem o desenvolvimento local.

Porém, enquanto o título de Capital Europeia Verde se destina a cidades com mais de 100 mil habitantes, o Prémio Europeu da Folha Verde distingue pequenas localidades (entre 20 mil e 100 mil habitantes).

Segundo a Comissão Europeia, este ano foi recebido um número recorde de candidaturas aos prémios, que são atribuídos anualmente com o objetivo de reconhecer os esforços das cidades com um plano para se tornarem amigas do ambiente e envolvam a sua população na sustentabilidade ambiental, social e económica.

Dados de Bruxelas revelam ainda que mais de dois terços dos europeus vivem em áreas urbanas, o que envolve dificuldades relacionadas com o consumo de energia, poluição, habitação, desemprego, transporte e qualidade das águas.

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