"Os lisboetas começam a sentir que cidade não lhes pertence"
Miguel Sousa Tavares deixou críticas a Fernando Medina por este ter “declarado guerra ao automóvel” e por certas zonas de Lisboa estarem inacessíveis aos lisboetas.
© Global Imagens
País Sousa Tavares
No seu espaço de comentário na SIC, Miguel Sousa Tavares criticou o excesso de automóveis na cidade de Lisboa e alertou para os problemas que o turismo causa aos habitantes da capital.
“Acho que Lisboa ainda tem questões muito sérias para resolver. Uma delas é o excesso de automóveis que entram [na cidade]”, afirmou o comentador, considerando que o anúncio da EMEL de criar parques de estacionamento nos limites geográficos de Lisboa, nomeadamente na Ameixoeira, são “uma gota de água” e que não são uma resposta suficiente.
Relativamente ao impacto do turismo, Miguel Sousa Tavares alerta para o facto de “os lisboetas sentirem que a cidade já não lhes pertence”, o que constitui um "problema grave" para a capital portuguesa, uma questão que “tem de ser pensada com muita calma e ser debatida com toda a gente”.
Miguel Sousa Tavares alertou ainda para o facto de os turistas frequentarem bastante as “zonas nobres da cidade e as zonas em que a Câmara tem investido mais na recuperação”, o que leva o comentador a criticar o atual presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, uma vez que “são zonas onde os lisboetas praticamente não podem ir”.
Nesse sentido, deixou um alerta: “O turismo tem sido essencial para Lisboa, mas não podemos fazer com que a melhor parte e a mais bonita seja só para turistas”
Outro aspeto que mereceu a crítica do comentador foi o facto de, segundo o próprio, Fernando Medina ter “declarado uma guerra total ao automóvel, convencido que os portugueses andam todos de bicicleta, para cima e para baixo, na cidade das sete colinas”.
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com