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A casa que dá férias a famílias de crianças com necessidades especiais

Alojamento de férias recebe famílias de crianças com deficiência e presta-lhes apoio durante o dia para que pais e irmãos possam desfrutar de uma semana sem preocupações.

A casa que dá férias a famílias de crianças com necessidades especiais
Notícias ao Minuto

08:42 - 27/05/17 por Goreti Pera

País Lisboa

A Casa do Tejo, em Lisboa, proporciona uma semana de férias a famílias de crianças com deficiência. A Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa encarrega-se de cuidar das crianças portadoras da doença, enquanto os pais e irmãos podem usufruir de um programa turístico pela cidade.

O alojamento de férias situado no Restelo tem capacidade para receber três famílias em simultâneo e permite aos cuidadores de crianças com deficiência descansar e repor energias.

Ao longo de uma semana, a associação encarrega-se do transporte das famílias e oferece workshops de fotografia e dança e entradas em monumentos. Além dos dias programados, há dias livres que cada família pode aproveitar como entender.

“A maioria dos pais de um filho com deficiência, dada a logística que as férias envolvem e os cuidados de que este membro da família necessita 24 horas por dia, acaba por nunca ir de férias. Muitas famílias nunca passaram férias nem experienciaram um período fora de casa”, afirma Ivone Silva, diretora geral da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, em comunicado enviado às redações.

“A semana de férias/fim de semana incluirá circuitos programados e dias livres. Serão disponibilizados folhetos com informações várias, com programação completa (percursos/locais a visitar), bilhetes de transporte e bilhetes de entrada. Serão também disponibilizadas sugestões de passeios para os dias livres”, informa ainda a Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa no site de apresentação do projeto.

O custo depende do número de elementos que compõem o agregado familiar e varia entre os 560 e os 860 euros. Ao Notícias ao Minuto, Ivone Silva explicou que a instituição está num processo de realização de acordos com empresas e instituições que permitam custear parte deste valor.

"Fizemos, por exemplo, um acordo com a Câmara Municipal de Mação, que vai permitir a vinda de famílias do concelho. Gostariamos que as famílias nos contactassem, mesmo não tendo esse dinheiro disponível, para que possamos tentar ativar novos acordos", apelou a diretora geral da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa.

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