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Governo está a ficar "acomodado ao poder" e "mais tolerante"

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, afirmou hoje que o Governo está a ficar "acomodado ao poder" e revela uma "tendência" para ser "mais tolerante" para com os interesses instalados.

Governo está a ficar "acomodado ao poder" e "mais tolerante"
Notícias ao Minuto

11:50 - 19/05/17 por Lusa

País CGTP

"A sensação que temos, em termos do continente, é que o Governo está a ficar acomodado ao poder e, quando há acomodação ao poder, isso quer dizer que há retração em relação à linha de intervenção para resolver problemas", disse o sindicalista.

Arménio Carlos falava na abertura do 12.º Congresso do Sindicato dos Professores da Madeira, que decorre até sábado no Funchal, Madeira, sob o lema "Ética, docência e sindicalismo: sentidos, razões e consequências".

"Há uma tendência [dos governantes da República] para serem um tanto ou quanto mais tolerantes, eu diria até mais envolvidos por interesses instalados aos mais variados níveis", afirmou o líder da CGTP-IN.

Por isso, Arménio Carlos alertou para o facto de que "aqueles que apoiaram o Governo" poderem vir a contestá-lo por falta de resposta para os seus problemas.

"A CGTP é cada vez mais incómoda, porque não é dócil, porque não se adapta às situações e porque, mesmo neste momento, com um novo quadro político em Portugal continental, continuamos a dizer que somos autónomos e independentes, independentemente de quem quer que esteja no Governo ou forme uma maioria na Assembleia da República", realçou.

O dirigente sindical garantiu que o objetivo da CGTP é o de ser um parceiro com "opinião" e com "soluções", vincando que não quer que o país "ande para trás" e, por isso, apelou à participação nas manifestações convocadas para 03 de junho em Lisboa e no Porto.

"Já agora, que faltam dois anos para o final da legislatura, pode-se calendarizar um conjunto de problemas e [procurar] as soluções para responder em tempo útil", disse Arménio Carlos, vincando que o Governo da República e Governo Regional devem "ouvir mais" os sindicatos, sobretudo num momento em que começa a ser preparado o novo Orçamento de Estado.

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