Salvador "para ser mais conhecido precisou de ir ganhar lá fora"
Santana Lopes explanou que “para ser mais conhecido” Salvador Sobral “precisou de ir ganhar lá fora” e questionou como é que "um indivíduo com este valor ainda não tinha furado" em Portugal.
© Global Imagens
País Santana Lopes
António Vitorino e Pedro Santana Lopes comentaram esta noite de terça-feira, no seu espaço de comentário semanal na SIC Notícias, a vitória histórica de Portugal no Festiva Eurovisão da Canção, que aconteceu com Salvador Sobral, no passado sábado.
“Como é que um indivíduo com este valor ainda não tinha furado [aqui], não passavam as músicas nas rádios?”, questionou o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. “Para ser mais conhecido precisou de ir ganhar lá fora”, acrescentou.
Santana Lopes classificou a música de Salvador (tem um disco lançado, intitulado ‘Excuse Me’) como “excecional” mas sublinha que “não teve facilidade de progressão e de afirmação e isso deve-nos fazer pensar”.
António Vitorino falou de um outro aspeto desta vitória. “Temos que nos desabituar à péssima pratica que é oscilarmos entre estados de euforia e estados de depressão. É preciso encontrarmos o justo equilíbrio”, indicou.
O socialista afirmou que este tipo de acontecimento deve encorajar os portugueses a serem “mais consistentes nos estados de humor, como país, como povo”.
Paralelamente, mesmo sendo ‘Amar pelos Dois’ uma “música lindíssima” com uma “excelente interpretação”, o que mais impressionou António Vitorino foi a atitude de Salvador Sobral. “O que me tocou mais foi o facto de ele ter sido tão autêntico. É uma boa lição para os portugueses. (…) Temos que ser autênticos e genuínos, essa é a grande vitoria da Eurovisão”, determinou.
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