"Nunca houve tentativa de ocultação de factos por parte do Exército"
Presidente da Comissão da Defesa Nacional comentou esta terça-feira o caso do Curso do Comandos.
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País Comandos
Marco António Costa, presidente da Comissão da Defesa Nacional, defendeu esta terça-feira que o Curso de Comandos do regimento da Carregueira, em Sintra, está a cumprir integralmente com as medidas estipuladas no seguimento dos incidentes em torno do 127.º curso de comandos.
“Estamos bastante satisfeitos com o que ouvimos”, indicou Marco António Costa, em entrevista à RTP.
“Desde o primeiro momento, desde os acontecimentos com o último curso de comandos, nunca houve nenhuma tentativa de ocultação de factos por parte do Exército nem da tutela, foram adotados um conjunto de novos procedimentos, nomeadamente em matéria sanitária, e sei que foi feito um trabalho de ‘benchmarking’ por parte da saúde militar no sentido de obter a melhor informação sobre aquilo que eram as medidas preventivas e de acompanhamento dos militares que estavam a frequentar este curso”, acrescentou.
O presidente da Comissão da Defesa Nacional sublinhou, portanto, que “está a ser cumprido integralmente o que nos foi informado como intenção há alguns meses atrás”.
"Julgo que se está a eliminar tudo o que são riscos desnecessários e ao mesmo tempo procurar-se garantir que o curso de comandos mereça a confiança dos portugueses", disse.
Como exemplo, o deputado adiantou que 17 dos 57 instruendos que iniciaram o curso de Comandos em 7 de abril receberam assistência sanitária já nos moldes do que está previsto no referencial.
O 128.º curso iniciou-se a 7 de abril e terá a duração de 16 semanas, terminando em meados de julho. Recorde-se que o curso anterior, o 127.º, ficou marcado por duas mortes em setembro do ano passado, dos recrutas Hugo Abreu e Dylan Araújo.
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