"Faltam meios à Justiça para cumprir a sua função"
Fundador do Clube dos Pensadores diz igualmente que “a justiça está sobrecarregada”.
© Joaquim Jorge
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Os casos judiciais que envolvem José Sócrates, ainda na fase de investigação, e de Dias Loureiro, antigo gestor do BPN, que entretanto foi ilibado, levam Joaquim Jorge a alertar para a necessidade de mais meios para a Justiça, nomeadamente quando estão em causa investigações de extrema complexidade.
Faltam meios à Justiça para esta cumprir a sua função: meios materiais e humanos, afirma o fundador do Clube dos Pensadores numa opinião veiculada ao Notícias ao Minuto, acrescentando ainda que “compete à política conceder esses meios para a justiça funcionar em pleno e sem morosidade”.
“A justiça está sobrecarregada e mostra-se incapaz de atender a todas as solicitações de forma célere e eficaz”, alerta ainda Joaquim Jorge, que sugere um contributo que poderá contribuir para melhorar esta situação: “A busca de meios alternativos de solução de conflitos que possam garantir o acesso à justiça é medida que se impõe”.
Joaquim Jorge defende igualmente que se deve apostar na “despolitização da justiça”, lembrando que “a justiça não pode ter cor partidária, nem olhar a ricos ou pobres, ministros ou cidadãos comuns. Tem que actuar e não ter contemplações com este tipo de crimes”, sentencia.
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