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Morreu a única sobrevivente dos crimes de Aguiar da Beira

A única sobrevivente dos crimes de Aguiar da Beira, dos quais Pedro Dias é o principal suspeito, morreu esta quarta-feira.

Morreu a única sobrevivente dos crimes de Aguiar da Beira
Notícias ao Minuto

18:48 - 12/04/17 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País Casos

Liliane Pinto, de 26 anos, a mulher que foi baleada junto ao marido e a única sobrevivente dos crimes de Aguiar da Beira, morreu esta quarta-feira, apurou o Notícias ao Minuto.

A vítima e o seu marido foram baleados quando iam a caminho de Coimbra, para uma consulta de fertilidade

Segundo informações confirmadas ao Notícias ao Minuto pelo Hospital da Guarda, a vítima havia sido transferida esta manhã para a Unidade de Neurocirurgia do Hospital de Viseu, após o seu estado de saúde ter piorado.

Liliane Pinto estava internada em estado vegetativo na Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Seia, desde janeiro.

Recorde-se que a 30 de março, foi anunciado que o Ministério Público da Guarda deduziu acusação contra Pedro Dias pela prática de dois crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, dois crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada e três crimes de sequestro.

O arguido suspeito da prática dos crimes de Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, foi ainda acusado de crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.

O inquérito teve início em 11 de outubro de 2016, na sequência dos homicídios de um militar da GNR e de um cidadão residente em Trancoso, e das tentativas de homicídio de um outro militar da GNR e de uma cidadã também de Trancoso, que hoje morreu, sendo que estas duas vítimas e uma outra pessoa de Arouca foram ainda sujeitas a sequestro.

A mulher que hoje faleceu era esposa do cidadão residente no concelho de Trancoso, Guarda, que foi morto na madrugada do dia 11 de outubro do ano passado, nas proximidades de Aguiar da Beira. O casal viajava na mesma viatura.

O suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira foi presente ao tribunal da Guarda, para primeiro interrogatório, no dia 10 de novembro de 2016.

O homem entregou-se no dia 08 de novembro de 2016 à PJ, em Arouca, num ato testemunhado pela RTP e pelo Diário de Coimbra.

O primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação aconteceram 30 dias após os incidentes em Aguiar da Beira, que culminaram com a morte de duas pessoas, um deles um militar da GNR, e três feridos.

O suspeito estava desaparecido desde 11 de outubro, data em que dois militares da GNR foram atingidos a tiro, em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda. Um morreu e um outro ficou ferido.

O suspeito, de 44 anos, ficou em prisão preventiva na cadeia da Guarda, mas no dia 12 de novembro de 2016 foi transferido para a cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa.

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