Emigrante no Reino Unido, 51 anos, mãe de três filhos e uma pessoa “muito generosa e acarinhada” pela comunidade de St. Helier, na ilha de Jersey, no Canal da Mancha (ao largo de França mas pertencente ao Reino Unido), onde foi encontrada morta na passada terça-feira, dia 4.
Neste momento, Ana Maria Rebelo é o centro das atenções para mais de 40 agentes do Reino Unido, que investigam a sua morte, alegadamente por estrangulamento, dadas das marcas de “compressão sobre o pescoço”.
Ao longo da última semana, diz a imprensa local, a polícia tem analisado imagens das câmaras de segurança, ao mesmo tempo que colabora com as autoridades portuguesas e faz investigações forenses e inquéritos porta-a-porta na zona onde vivia, em Victoria Street, Jersey. Mas isso parece não chegar para desvendar o crime e, por isso, as autoridades pedem ajuda.
"Apelo, uma vez mais, a quem tenha informação sobre os movimentos de Ana no passado fim de semana e na segunda-feira para nos contactar, uma vez que é crucial perceber o que fez nas últimas horas de vida", disse o Inspetor Chefe Detetive Alison Fossey, da polícia de Jersey, através de um comunicado.
Até ao momento, foi apenas detido um homem de 58 anos que, posteriormente, se veio a revelar nada ter a ver com o caso, tendo por isso sido libertado pela polícia.
A mesma fonte refere ainda que, ontem (9), foram feitas orações durante a missa na igreja de St.Helier em nome da alma da portuguesa.