Surto de hepatite A: DGS pede que não haja "corrida às vacinas"
Francisco George diz que não faltam vacinas para quem necessite, mas deve ser o médico a decidir administrá-las.
© Global Imagens
País Francisco George
Há atualmente 118 pessoas infetadas com vírus da hepatite A nas regiões de Lisboa e Coimbra, um número superior aos registados em todo o país durante os últimos 40 anos. Fala-se de um surto epidémico, mas Francisco George pede “tranquilidade”.
“Não há nenhuma razão para procurar vacinas por iniciativa própria”, disse o diretor-geral da Saúde em entrevista à RTP3. Perante um aumento da procura nas farmácias, a DGS diz que “não é necessária uma corrida às vacinas”.
Apesar de poder ser comprada sem receita, Francisco George ressalva que a administração desta vacina deve “ser receitada pelo médico”
Sobre o ‘stock’ disponível em Portugal, Francisco George diz que existem “vacinas necessárias, desde que se respeitem critérios médicos”.
Já foram encomendadas mais vacinas, mas o responsável recorda que Portugal tem de mostrar “idoneidade”, até porque o não é o único país afetado.
O surto terá tido origem em Amesterdão, na Holanda, durante um festival de verão no ano passado e está a atingir toda a Europa. Há centenas de casos em 13 países diferentes.
O responsável alerta que a transmissão do vírus é “fecal-oral”, está relacionada com práticas sexuais de risco, não com um grupo sexual específico.
Os sintomas passam pelas náuseas, urina escura, olhos amarelos, pele muito amarela e pela ausência de vontade, por parte do infetado, em alimentar-se.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com