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Ação Social das Forças Armadas: Utentes carenciados não sofrerão aumentos

O Conselho Diretivo do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) esclareceu hoje que a atualização do preçário dos lares de Oeiras, Porto e Runa não afetará os utentes carenciados.

Ação Social das Forças Armadas: Utentes carenciados não sofrerão aumentos
Notícias ao Minuto

17:35 - 21/03/17 por Lusa

País Direção

"Os residentes com dificuldades económicas pagam uma parte da mensalidade, calculada em função dos seus rendimentos, e o diferencial é suportado pelo IASFA. Para estes utentes carenciados, a atualização dos preçários não se traduz num aumento da sua mensalidade, mas apenas de encargos para o IASFA", refere o IASFA, em resposta a perguntas da Lusa.

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) tinha criticado na segunda-feira os aumentos das mensalidades dos residentes dos centros sociais de Oeiras, Porto e Runa (Torres Vedras), considerando que são "desproporcionados" e advertindo que os idosos mais carenciados não os poderão suportar.

"Quem recebe uma pensão de 700 euros não vai poder pagar uma cama de 800", assinalou, em declarações à Lusa, o porta-voz da AOFA, Tasso de Figueiredo.

Questionada pela Lusa, a direção do IASFA afirmou que o aumento das mensalidades que entrou em vigor a 1 de março não afetará os utentes carenciados já que a diferença será suportada pelo Instituto.

A deliberação com a nova tabela de preços, publicada no "site" do IASFA, estabelece uma atualização das mensalidades para as Estruturas Residenciais do Instituto para os novos contratos.

As mensalidades pagas pelos residentes atuais serão atualizadas em duas fases até convergirem com os novos valores, a primeira em julho próximo e a segunda em janeiro de 2018.

Segundo o Conselho Diretivo do IASFA, a "última atualização de preços" das residências "ocorreu em julho de 2013". Na mesma altura foram previstos novos aumentos em julho de 2014 e julho de 2015 "que nunca entraram em vigor, por motivos desconhecidos".

As novas tabelas de preços representam "um aumento de 23,5%" relativamente aos valores praticados desde 2013.

"Para os atuais residentes, o aumento é de cerca de 11,7% relativamente a 2013, a entrar em vigor em julho", indicou.

Em paralelo com os aumentos das mensalidades, o IASFA decidiu em fevereiro rever anualmente a tabela de preços, "para evitar aumentos correspondentes a 4 anos sem atualizações".

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