Grupo Lena nega "tese mirabolante" e admite "risco de implodir"
Grupo Lena foi constituído arguido na Operação Marquês na semana passada.
© Global Imagens
País Comunicado
O Grupo Lena já antes havia visto o seu nome associado à investigação em torno das suspeitas que recaem sobre o ex-primeiro-ministro José Sócrates. Mas foi no passado dia 7 de março que o grupo se viu constituído arguido, a par do administrador do Grupo Lena, Joaquim da Conceição, no âmbito da Operação Marquês.
Já esta quinta-feira à noite, em comunicado enviado às redações, o Grupo Lena comenta o caso, desmentido um artigo hoje publicado e com chamada de capa na edição impressa do jornal diário sob o título ‘Grupo Lena pagou 2 milhões de luvas a Sócrates do TGV’.
Afirma o Grupo Lena sobre esta questão em concreto que tal “alegação constitui, ao que parece, uma das ‘teses’, ou seja, uma especulação da investigação da Operação Marquês”.
Além de desmentir o caso, sugerindo que estamos perante “uma das teses mais mirabolantes com que tentam implicar o Grupo Lena neste processo”, o grupo admite igualmente as dificuldades económicas hoje vividas.
“Esta tese, como as outras que envolvem o Grupo Lena como agente corruptor do ex-primeiro-ministro José Sócrates, é mais um prego no caixão do Grupo Lena, que tem sido cruelmente trucidado e devorado na praça pública”, lê-se no comunicado.
O Grupo Lena queixa-se do que descreve como “criminosas fugas de informação” e admite que “o Grupo Lena corre o fortíssimo risco de implodir”.
Tal implosão ,acrescenta, deixaria no desemprego “mais de 3.000 pessoas”, que seriam “10.000 contando com os postos de trabalho indirectos que [o Grupo Lena] assegura).
A confirmar-se a situação de falência, tal não seria “devido a má gestão, à crise do sector ou à crise financeira internacional, mas como um dano colateral de um objectivo aparentemente mais importante que é acusar alguém custe o que custar”.
O comunicado refere ainda que a administração Grupo Lena “não tem dúvidas de que o Grupo não será condenado” e que “não desistirá, no entanto, de colaborar com a Justiça e de reclamar a sua inocência”.
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