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Número de empresários de diversão itinerante desceu de 300 para 60

O presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) disse hoje que, atualmente, o setor conta apenas com 60 empresários, dos 300 que já percorreram as feiras do país.

Número de empresários de diversão itinerante desceu de 300 para 60
Notícias ao Minuto

12:25 - 16/03/17 por Lusa

País APED

ramos cerca de 300, que se registavam com os certificados de inspeção dos carrosséis. Neste momento somos cerca de 60, não somos mais", afirmou Luís Paulo Fernandes, referindo que os restantes faliram.

Cerca de meia centena de empresários da diversão itinerante estão hoje concentrados desde as 10:00, junto à Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.

O responsável adiantou que no próximo fim de semana a jornada de luta pode mudar de figura na Póvoa de Lanhoso, onde deviam estar a participar nas festas. No entanto, no lugar dos carrosséis, segundo afirmou, vão estar insufláveis.

"Vamos estar na Póvoa de Lanhoso e dizer ao presidente da Câmara que não nos fez descontos, nem nos quis auxiliar. Agora, apareceu de um dia para o outro com insufláveis. Temo que aconteçam desgraças com esta medida" frisou.

Luís Fernandes adiantou também que os empresários não querem deixar de pagar as suas contribuições, mas que o querem fazer de uma forma justa, não reclamando qualquer isenção.

"Nós entregamos três mil euros em fichas. Ao entregarmos em géneros era uma brincadeira, mas nós não queremos isenção. Ele agora [o presidente da Câmara] - vai pegar no dinheiro dos contribuintes e pagar a uma empresa de insufláveis do concelho? Atenção que podem acontecer desgraças na Póvoa do Lanhoso este fim de semana", alertou.

Este mês, a edição 2017 das Festas Concelhias de Póvoa de Lanhoso não teve carrosséis, porque os empresários tentaram pagar as taxas municipais com fichas e bilhetes, o que não foi aceite pela Câmara Municipal.

Luís Paulo Fernandes revelou ainda que a presença dos carrósseis na Feira de Março, em Aveiro, está dependente de um documento, no qual o Governo se compremeta a atribuir aos empresários alvará de cultura, baixando o IVA de 23% para 13% por cento.

Os empresários da diversão itinerante (como carrosséis) têm realizado vários protestos nos últimos anos para pedir medidas de apoio à atividade, entre as quais voltar a ter alvarás de cultura que lhes permitam descer o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 23% para 13%.

O objetivo é a aplicação da resolução 80/2013, aprovada por todos os partidos políticos no parlamento e publicada em Diário da República, que "recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão".

A 21 de fevereiro, os empresários manifestaram-se em Lisboa para exigir voltar a ter alvarás de cultura.

No entanto, o Governo recusou a descida do IVA até ao próximo Orçamento do Estado, o que levou o presidente da APED a ameaçar com um boicote às feiras nacionais.

Entre as 15:00 e as 22:00, os empresários protestam junto à residência oficial do primeiro-ministro, de onde pretendem seguir para o Palácio de Belém.

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