Operação Marquês: Procuradores pedem mais tempo para inquérito
Os procuradores da Operação Marquês pediram, pelo menos, mais dois meses para concluir o inquérito.
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País Investigação
A Operação Marquês está na sua reta final, tendo prazo de conclusão marcado para a próxima sexta-feira, dia 17 de março. Esta quarta-feira foi solicitada à procuradora-geral da República pelo menos mais dois meses para concluir a investigação, disse hoje à agência Lusa fonte ligada ao processo.
Segundo a mesma fonte, o pedido de prorrogação de prazo dirigido à PGR, Joana Marques Vidal, foi redigido pelo procurador Rosário Teixeira do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Caso a Procuradoria-Geral da República dê 'luz verde' a este adiamento, será já o terceiro na investigação.
Sendo que, recorde-se, em setembro do ano passado, aquando de novo adiamento, a procuradora-geral da República Joana Marques Vidal sustentou que a "título muito excecional" e "mediante requerimento fundamentado dos magistrados titulares", poderia ser "admitida a possibilidade de prorrogação" desse prazo, referindo-se a 17 de março.
A Operação Marquês, conta até ao momento, com 25 arguidos - 19 pessoas e seis empresas, quatro das quais do Grupo Lena.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates, arguido no processo Operação Marquês, foi esta terça-feira ouvido pela terceira vez pelo Ministério Público (MP), indiciado por corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.
Entre os arguidos estão Armando Vara, ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e antigo ministro socialista, Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista de Sócrates, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, ex-administradores da PT, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro e o empresário luso-angolano Hélder Bataglia.
Notícia atualizada às 18h58
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