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Técnico do IEFP usa filha de 4 anos para lesar Estado em milhões

Um técnico superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Vila Real está acusado, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, de 52 crimes de corrupção passiva, 17 crimes de fraude e um de associação criminosa. No total, os delitos lesaram o Estado em 5,2 milhões de euros. O Jornal de Notícias (JN) conta que, para receber luvas de milhares de euros, José Matos utilizou uma conta bancária em nome da filha, que tem apenas quatro anos.

Técnico do IEFP usa filha de 4 anos para lesar Estado em milhões
Notícias ao Minuto

09:50 - 21/05/13 por Notícias Ao Minuto

País DIAP

José Matos, técnico do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Vila Real, enfrenta uma acusação de 52 crimes de corrupção passiva, 17 de fraude na obtenção de subsídio e um de associação criminosa. Os crimes ocorreram entre 2001 e 2008 e lesaram o Estado em 5,2 milhões de euros.

De acordo com o JN, o suspeito criou mesmo uma conta em nome da filha de quatro anos para receber o dinheiro ilícito que provinha dos seus alegados crimes.

Segundo o jornal, o técnico do IEFP deu aval a mais de 50 projectos que supostamente iriam criar empresas de vestuário, limpeza e de outros ramos com o objectivo de gerar postos de trabalho. No entanto, tudo isto não passava de uma farsa já que os projectos eram falsos. Assim, desapareceram dos cofres do Estado 5,2 milhões de euros.

O esquema baseava-se numa rede com seis angariadores de testas de ferro, que incluía toxicodependentes e até indigentes. Os projectos fictícios eram então aprovados por José Matos que recebia comissões entre 5 a 10% do financiamento dado pelo Estado para apoiar novos projectos de emprego. Estas luvas chegavam depois ao suspeito via bancária, sendo que uma das contas em causa estava em nome da sua filha, uma menor de quatro anos.

De acordo com a polícia judiciária, em três das 15 contas controladas por José Matos foram depositados 650 mil euros. Mas não é só o técnico do IEFP que está acusado. A rede criminosa em causa inclui ainda 46 arguidos (pessoas singulares) e 21 empresas.

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