Cais do Sodré: O parque de estacionamento que agora "será jardim"

O vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa disse hoje que as obras de requalificação que estão a terminar no Cais do Sodré vão transformar aquela zona, que antes se assemelhava a um parque de estacionamento, num jardim.

Cais do Sodré Lisboa

© Facebook / Fernando Medina

Lusa
30/01/2017 18:59 ‧ 30/01/2017 por Lusa

País

Câmara Municipal

"Estamos a acabar a intervenção no Cais Sodré. Como se lembram, o Cais do Sodré era um parque de estacionamento e hoje será um jardim, que está castanho e em breve estará verde - falta colocar e plantar as árvores -, mas é um espaço fantástico à beira rio", afirmou Manuel Salgado.

As obras no Cais do Sodré (que se estendem também ao largo do Corpo Santo) começaram em novembro de 2015, visando mais espaços verdes e mais espaço para os peões, assim como o reordenamento do estacionamento e dos transportes públicos.

Falando à Lusa em meados deste mês, Manuel Salgado precisou que a empreitada, que está a "correr bem" e "dentro do prazo", estará concluída em fevereiro.

Já intervindo na conferência de encerramento do projeto "Por um bairro melhor", hoje em Lisboa, o autarca falou na intervenção inaugurada a 22 de janeiro no Eixo Central da cidade, abrangendo as avenidas da República e Fontes Pereira de Melo.

"Aqueles que se recordam do Saldanha, o Saldanha não era uma praça. Hoje, o Saldanha é uma praça. Modificaram-se os passeios da Avenida da República e da Avenida Fontes Pereira de Melo para que sejam mais confortáveis e para que as pessoas possam ter confiança de que podem circular no espaço público sem problemas", assinalou Manuel Salgado.

O projeto do Eixo Central, em obras desde o final de abril deste ano, possibilitou, além do alargamento dos passeios, a criação de zonas verdes, a repavimentação das faixas de rodagem, o reordenamento do estacionamento e a criação de uma ciclovia bidirecional.

Ambas as intervenções inserem-se no programa municipal "Uma praça em cada bairro", no âmbito do qual foram escolhidas 30 zonas de Lisboa para requalificar (muitas dessas obras ainda estão em curso), de forma a criar pontos de encontro para a comunidade.

Esta foi uma das medidas apontadas por Manuel Salgado para demonstrar aquilo que o município está a fazer para "recuperar o espírito dos bairros".

O responsável destacou também projetos como o Orçamento Participativo e o BIP/ZIP -- Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária, que apelam à participação dos munícipes.

Em nove anos, estes projetos "representaram um investimento na ordem dos 38 milhões de euros", referiu.

No que toca ao Orçamento Participativo, Manuel Salgado exemplificou que, na edição de 2016, a proposta mais votada (com 9.477 votos) foi a criação de um jardim no Caracol da Penha (que abrange, além da freguesia da Penha de França, a de Arroios).

Porém, para essa zona estava previsto um parque de estacionamento.

"Nós, Câmara, abandonámos o projeto", referiu, considerando este como um "exemplo de uma iniciativa [bem sucedida] da sociedade civil".

Acrescem medidas como a requalificação de equipamentos municipais como escolas, bibliotecas e mercados.

O projeto "Por um bairro melhor" juntou a revista Visão, a SIC Esperança e a Comunidade EDP, entidades estas que, durante seis meses, identificaram pessoas, associações e iniciativas focadas nos bairros portugueses.

 

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