Ex-namorado de Ana Lopes defende-se e fala pela primeira vez sobre o caso
Principal suspeito da morte da portuguesa encontrada sem vida no Luxemburgo nega qualquer envolvimento no assassínio e diz que a ex-namorada estava envolvida num negócio de tráfico de droga.
© Facebook/Cristiana Almeida Lopes
País Luxemburgo
É sobre Marco da Silva que recaem as principais suspeitas em relação ao homicídio de Ana Lopes, a jovem portuguesa de 25 anos que foi encontrada, no passado dia 16, carbonizada no próprio carro num bosque da localidade francesa de Roussy-le-Village, no nordeste de França.
O homem, de 28 anos, falou pela primeira vez sobre o caso e nega qualquer envolvimento no homicídio da jovem. “É muito difícil viver isto e ouvir as pessoas dizerem que sou suspeito”, disse o homem em entrevista à publicação luxemburguesa Bom Dia, em que também garantiu ter toda a vontade em cuidar do filho que teve com Ana Lopes.
Nesta mesma entrevista, Marco explicou que o relacionamento com Ana chegou ao fim em novembro passado, após um histórico de uma relação intermitente. Quando fala sobre o caso em si, disse esperar que os responsáveis venham a ser encontrados e adiantou que a ex-companheira estaria envolvida em negócios de droga, de onde advinham comportamentos pouco usuais.
Esse envolvimento em ilicitudes, disse, era já do conhecimento da própria família, “Até eu próprio e os pais dela fomos uma vez à polícia, porque a mãe tinha encontrado lá um saco, com droga, e fomos à polícia para poderem ajudá-la. Nesse momento estávamos juntos e era precisamente para ajudá-la. E a polícia não quis fazer nada”, relatou.
Quanto ao desaparecimento e ao dia em que foi encontrada, Marco confirmou já ter sido confrontado pelas autoridades na terça-feira que sucedeu à notícia. “Vieram lá onde eu trabalho para falar comigo, para controlar tudo, andaram a revistar tudo. Onde eu trabalhei, onde trabalho, em casa também. Pronto, normal. E eu aceitei tudo”.
Já sobre o domingo em que Ana Lopes desapareceu, o homem reiterou a inocência e garantiu que a jovem saiu com uma amiga. “Saí de casa eram seis e meia, sete horas. Fui ter com uma amiga. Peguei na amiga e estava previsto ir buscar uma peça que comprei a uma pessoa. Ela até foi comigo. Fomos lá, voltámos. Eram umas 22 horas. Ela não tinha as chaves de casa. Ficámos à espera do tio. Eram umas 22h10, 22h20, no máximo. Saí de Bonnevoie em direção a minha casa”, recordou Marco antes de voltar a garantir que, nessa noite, não voltou a sair de casa.
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