PJ investiga manuscritos mas Pedro Dias recusou mostrar caligrafia
A investigação acredita que foi Pedro Dias o autor de manuscritos recolhidos pela Polícia Judiciária, onde o mesmo fala dos crimes e pede desculpa à família.
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País Justiça
O suspeito dos crimes de Aguiar da Beira recusou mostrar a sua caligrafia ao Ministério Público, tendo seguido o conselho dado pela sua advogada, Mónica Quintela.
Conforme notícia esta segunda-feira a SIC, o Ministério Público queria estabelecer ligação entre vários manuscritos que a Judiciária apreendeu durante a fuga do suspeito, mas viu essa intenção negada. Mónica Quintela considerou essa deligência "desnecessária".
A investigação acredita que Pedro Dias foi o autor de meia dúzia de papéis em que fala dos crimes cometidos no dia 11 de outubro e outros e em que pede desculpa à filha e à restante família.
Pedro Dias recusou mostrar a sua letra, contudo, consentiu a recolha de ADN, algo em que a lei é mais imperativa do que na recolha de caligrafia.
Em todo o caso, por se recusar a mostrar a caligrafia incorre num crime de desobediência. Recorde-se que Pedro Dias é suspeito de cinco homicídios, três deles na forma tentada, além de sequestro e posse de arma proibida.
A falta de colaboração na fase de inquérito, segundo a estação de Carnaxide, deverá inviabilizar a reconstituição dos crimes.
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