Complexo turístico Zmar fechado para obras após incêndio

O complexo turístico Zmar, em Odemira, no litoral alentejano, atingido por um incêndio em setembro, está de portas fechadas para obras de reconstrução das valências afetadas, estando a inauguração oficial prevista para junho.

Fogo no complexo turístico Zmar começou numa camarata

© Facebook / Filipa Oliveira

Lusa
11/01/2017 13:18 ‧ 11/01/2017 por Lusa

País

Odemira

"Após uma festa de 'réveillon', na qual contámos com 750 hóspedes, encerrámos no dia 02 de janeiro para o início da obra" e, atualmente, os trabalhos "já estão a decorrer", adiantou hoje à agência Lusa Francesca de Mello Breyner, do Zmar, localizado no concelho de Odemira, distrito de Beja.

A empreitada está "a decorrer perfeitamente" e a previsão da Multiparques, empresa proprietária do empreendimento, aponta para maio a reabertura em 'soft opening', para grupos e eventos, e a inauguração oficial em junho, para os hóspedes em geral.

"Vamos receber grandes grupos em maio", nomeadamente "retiros de silêncio com cerca de 900 pessoas e também outros grupos um bocadinho mais pequenos, com 400 pessoas", explicou Francesca de Mello Breyner.

O 'resort', situado na zona da Zambujeira do Mar, destacou, também "já está a aceitar reservas" para estadias de turistas "a partir de junho", altura em que a empresa espera ter o complexo "completamente operacional".

O incêndio ocorrido a 24 de setembro do ano passado não provocou vítimas, mas obrigou à evacuação do espaço e à retirada de centenas de clientes e colaboradores, tendo as chamas destruído, além de três automóveis, o restaurante, as cozinhas, o spa, a piscina interior de ondas e algumas salas.

Apesar dos prejuízos, o empreendimento reabriu num modelo provisório a meio de outubro para eventos e grupos e passou a aceitar hóspedes individuais a partir de novembro, aos fins de semana.

Agora, de portas totalmente fechadas, o Zmar está a aplicar o dinheiro que recebeu do seguro, cujo valor Francesca de Mello Breyner se escusou a divulgar, para reconstruir as valências afetadas, novamente em madeira proveniente de florestas certificadas.

"A construção vai continuar a ser em madeira porque essa é a base do Zmar", que foi "construído de forma a integrar-se no cenário natural alentejano", disse.

Por isso, frisou, "a filosofia base vai ser a mesma", com "a conjugação com o meio em que se insere e a utilização de materiais renováveis, sem construções pesadas e sem impermeabilização dos solos".

"Mas tivemos sete anos de experiência que nos ensinaram muitas coisas", pelo que "vamos aprender com os erros e tornar o Zmar mais funcional, com acabamentos melhores e decoração mais leve", ressalvou.

Questionada pela Lusa sobre a origem do fogo no 'resort', que começou a funcionar em 2009, a responsável disse que as peritagens concluíram ter-se tratado de "um acidente natural, provocado por um curto-circuito associado a um equipamento eletrónico".

 

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