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Air Algerie quer transportar 2.500 pessoas na rota Porto-Argel

A companhia aérea Air Algerie, que hoje inaugurou a rota Porto-Argel, com escala técnica em Lisboa, prevê transportar 2.500 passageiros no primeiro ano de operação e admite abrir novas rotas entre o Aeroporto Sá Carneiro e outras cidades argelinas.

Air Algerie quer transportar 2.500 pessoas na rota Porto-Argel
Notícias ao Minuto

16:39 - 16/12/16 por Lusa

País Aviação

Em entrevista à agência Lusa, o diretor de vendas da Air Algérie disse que a rota Porto-Argel se dirige sobretudo a passageiros que viajam em negócios e aos muitos trabalhadores portugueses, nomeadamente do setor da construção, que trabalham atualmente na Argélia.

"Fomos percecionando que a maior parte dos passageiros que tínhamos a embarcar em Lisboa eram oriundos do Norte, pelo que resolvemos esticar a operação até ao Porto com a ideia de, num futuro próximo, separar as operações, ou seja, fazer a partir do Porto uma operação direta sem escala técnica para Argel e, porventura, até para outras cidades na Argélia", afirmou Márcio Ferreira.

A rota hoje lançada parte do Porto duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras (14:15), e efetua uma escala técnica de 30 minutos para entrada/saída de passageiros em Lisboa, mantendo-se no avião os passageiros embarcados no Porto.

Apontando como objetivo "mínimo" o transporte de 30 passageiros por voo, num total de 2.500 no primeiro ano de operação no Porto, o diretor de vendas da Air Algérie considera que, se for atingida esta meta, se justificará o arranque no segundo semestre de 2017 de uma operação direta entre o Aeroporto Francisco Sá Carneiro e Argel, sem paragem em Lisboa.

Em cima da mesa, disse, está ainda o lançamento de novas rotas do Porto para outras cidades argelinas, nomeadamente Orã, "que é a segunda maior cidade argelina e onde está a haver um grande 'boom' de construção, que leva para lá muitos portugueses".

"A Air Algerie fez uma ordem de compra de quase 100 aviões Boeing, dos quais já recebeu 25 Boeing 737-800 de nova geração, e, quando todos estiverem disponíveis, vão sendo colocados a voar", referiu.

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