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Do "ano atribulado" a um "mundo melhor". A viragem do ano vista por si

Foi pelas ruas de Lisboa que o Notícias ao Minuto entrevistou miúdos e graúdos e tentou saber o que guardam do ano que passou. Para o próximo, tudo o que querem é alcançar o que não conseguiram realizar este ano. Saúde? Dinheiro? O que querem os portugueses para 2017?

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© Notícias ao Minuto

Inês Esparteiro Araújo com Patrícia Martins Carvalho
01/01/2017 08:11 ‧ há 8 anos por Inês Esparteiro Araújo com Patrícia Martins Carvalho

O ano de 2016 já lá vai. Para alguns restam dele boas memórias, mas para outros foi mesmo um ano para esquecer e não voltar a repetir. O que interessa é que 2017 já bateu à porta e esta é a altura ideal para refletir sobre o que aconteceu e perceber quais os desejos para este ano ímpar que começou há poucas horas.

Um pouco por toda a parte todos foram confrontados com a crise dos refugiados, a cidade síria de Alepo despertou a atenção para os crimes cometidos contra a humanidade, o terrorismo espoletou o medo em muitas cidades europeias e uma manhã o mundo acordou com a notícia de que Hillary Clinton perdeu e que o controverso Donald Trump venceu as eleições, tornando-se assim o novo Presidente dos Estados Unidos.

Mas, e por cá? O que marcou mais os portugueses? Terá sido a mudança de Governo ou, pelo contrário, todos estes assuntos de cariz nacional passaram ao lado de cada um e tudo se resume à experiência individual de cada pessoa?

Para responder a estas questões, o Notícias ao Minuto foi para a rua 'medir o pulso' aos portugueses e respostas surpreendentes não faltaram. Uns com mais ânimo e outros com menor motivação, houve pelo menos uma coisa em comum entre todos os entrevistados. Quando interrogados sobre o que queriam para 2017, nenhum respondeu com a palavra com que muitos olhos ficam a brilhar, ‘dinheiro’, nem mesmo com a crise económica que tem atravessado o país ao longo dos últimos anos.

Uns estudantes e outros reformados, outro fator dominante é a sinceridade das respostas. Tânia Sousa, vendedora de castanhas, é um exemplo disso. Sem esconder que 2016 foi um “ano atribulado”, o seu maior desejo para 2017 é ter “saúde”. Já Cidália trazia consigo um sorriso contagiante e não demorou muito a contar o motivo: foi pedida em casamento. “Amor” foi para si a única palavra que descreveu na plenitude aquilo que foram os últimos meses.

Carlos Baio, motorista, mostrou ser a boa disposição em pessoa e para si nada marcou mais 2016 do que o facto de ter conseguido sair do desemprego. Mas foi no momento em que contava o que desejava para 2017, que aproveitou para dizer ao seu patrão que também já está na altura de ter “férias”.

Mas, se falarmos em boa disposição, existem duas senhoras que se destacam nesta galeria de imagens. Trata-se de Cecília Conceição e Mercedes Sá. Apesar dos cerca de 40 anos de diferença que as separam, - e de Mercedes descrever 2016 como “podia ter sido pior” e Cecília como um ano de “mudança”“saúde” é o que mais querem para si e para os seus neste próximo ano.

Ao ver as diversas fotografias, certamente irá reparar que existem três casais jovens. Apesar de se mostrarem inicialmente um pouco inibidos, acabaram por perder a timidez e dar voz ao que sentiram e querem sentir no futuro. Para Adrien Leite e Julie Riberinha, ambos na casa dos vinte anos, “liberdade” é aquilo que mais desejam.

Um desejo idêntico foi o de um casal já mais velho, nos seus 70 anos, que pediu “que o mundo fosse melhor para todos”. Ana Monteiro, que momentos antes de ser entrevistada tinha sido assaltada, estava no Parque Eduardo VII, em Lisboa, com o marido, e mesmo assim fez questão de lembrar que nem todas as coisas na vida são feitas de momentos maus, não deixando o assalto tirar-lhe toda a alegria contagiante desta época.

A passagem de testemunho de Barack Obama para Donald Trump, nos Estados Unidos, chocou o mundo e nem os entrevistados do Notícias ao Minuto ficaram indiferentes a tal mudança. Joana Varge e Manuel Varge, filha e pai, fizeram questão de o frisar. Com algum humor, mostraram-se receosos do que poderá ser o futuro nas mãos do republicano.

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