Rui Moreira pede "reforço do relacionamento" empresarial luso-espanhol
O presidente da Câmara do Porto destacou o "espaço económico, social e institucional" que Portugal e Espanha partilham, apelando ao "reforço do relacionamento" empresarial bilateral através da busca de "marcas comuns" e de uma "visão estratégica integrada".
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A discursar no início de um almoço oferecido aos reis de Espanha, que cumprem hoje o segundo dia de uma visita de Estado a Portugal, no Palácio da Bolsa, no Porto, Rui Moreira considerou "indispensável intensificar" a cooperação entre empresas dos dois lados da fronteira, destacando a "base de cooperação ímpar" que existe entre os dois países.
Moreira, que lembrou o passado de velejadores de Portugal e Espanha e a diáspora de ambos ao "dar ao mundo novos mundo", apelou ainda que os dois países descubram juntos, "contra ventos e marés", o "mundo novo" que disse sempre existir.
"Temos um espaço económico, social e institucional cada vez mais integrado entre Portugal e Espanha. Temos, ainda assim, muitas oportunidades para reformar o nosso relacionamento bilateral no âmbito empresarial. Urge encontrar marcas comuns e uma visão estratégica integrada, que potencie a investigação e o desenvolvimento", afirmou o autarca.
Segundo explanou, "é indispensável intensificar" a "cooperação entre as empresas individuais", "através de fluxos de comércio, investimento e turismo, projetos conjuntos, parcerias de internacionalização", entre outras vertentes.
O autarca, que lembrou as relações económicas entre os dois países peninsulares, como o peso das trocas comerciais entre ambos, destacou ainda que entre os dois existe uma "base de cooperação impar".
"Partilhamos os mesmos referenciais. Une-nos uma vocação universalista e humanista. Exploradora e inclusiva", explicou.
O presidente portuense, cujo discurso de dividiu entre o português e o castelhano, falando "de velejador para velejador, de marinheiro para marinheiro", deixou no final do seu discurso um apelo a Filipe VI.
"Hoje, pode não haver novos mares para descobrir, porque se houvesse trataríamos de o fazer. Mas resta muito para navegar, a nós povos que temos a irrequietude dos eternos navegantes. Há sempre um mundo novo. E não me levarão a mal se vos propuser que, contra ventos e marés, sejamos capazes de o descobrir a cada dia, e que tenhamos a clarividência de o fazer juntos", disse.
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