Uma “carnificina”. É desta forma que a ASPIG descreve aquele que tem sido o cenário de acidentes e mortos nas estradas que se tem registado nos últimos dez anos.
Dados mais recentes revelam que, na última década, quase 6.700 pessoas morreram em sequência de acidentes rodoviários.
“Apesar das tão apregoadas campanhas de sensibilização, das alterações constantes à legislação estradal (com exponencial aumento do valor das coimas), das operações de STOP diárias (por parte das forças de segurança), nada parece ter conseguido a eficiência e eficácia necessárias no combate a tão grande flagelo”, refere a ASPIG em comunicado.
Nesta senda, o presidente da associação, José Alho, é perentório ao afirmar que a extinção da Brigada de Trânsito da GNR foi um “erro crasso” que já foi, inclusivamente, “reconhecido pelos responsáveis políticos”.
“Agora, perante tão preocupantes dados, a ASPIG espera que o poder político corrija os erros identificados e apresente medidas (meios humanos e materiais) tendentes a erradicar ou, pelo menos, minimizar, o flagelo que se verifica nas estradas portuguesas”, conclui o responsável.