Pedro Dias, indiciado por dez crimes, ficará a aguardar julgamento em prisão preventiva.
A medida de coação foi decretada pelo juiz de instrução criminal do Tribunal da Guarda, naquele que foi o primeiro interrogatório judicial ao detido que durou mais de cinco horas.
A medida foi justificada "dado o elevado perigo de fuga, continuação da atividade criminosa, perturbação do inquérito" e "alarme social".
Pedro Dias, de 44 anos, entregou-se às autoridades às 19h00 de terça-feira. Estava desaparecido desde 11 de outubro, data em que dois militares da GNR foram atingidos a tiro. Um morreu e um outro ficou ferido.
Na mesma madrugada, um homem morreu e a mulher ficou gravemente ferida, também alvejados a tiro na viatura em que seguiam.
O detido é suspeito da autoria de cinco crimes de homicídio qualificado, três dos quais na forma tentada, dois crimes de sequestro, pelo menos dois de roubo e um crime de furto.
No âmbito das investigações, a PJ também constituiu arguida uma mulher, de 61 anos, sobre a qual recaem "fundadas suspeitas de favorecimento pessoal" ao detido.