Novas tecnologias estão a ser usadas no apoio a refugiados em Portugal
O ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, salientou hoje a importância das novas tecnologias na questão das migrações, afirmando que as mesmas já estão a ser utilizadas no apoio a refugiados que vêm para Portugal.
© Global Imagens
País Eduardo Cabrita
O ministro, com a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, participou hoje, no âmbito na cimeira sobre tecnologia, Web Summit, numa mesa redonda sobre a ação numa crise sem precedentes de migração.
À Lusa o responsável lembrou que "todos os estudos" dizem que políticas migratórias em países ricos e envelhecidos, se tratadas com tempo, têm um efeito positivo na economia, nomeadamente por os migrantes serem essencialmente jovens.
E salientou que as novas tecnologias são também um "instrumento de igualdade e solidariedade" e que no quadro da "política de solidariedade" do Governo foi criado um "kit para refugiados", que já está a ser distribuído, quer em Portugal quer na Itália e na Grécia, junto de potenciais refugiados que venham para Portugal.
"O próprio ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) mostrou interesse em usar programas desse tipo", que permitem dar informações importantes, sobre saúde ou educação por exemplo, para quem vem para Portugal.
Lembrou ainda o ministro que a política em Portugal tem sido a de "participação local" no apoio a refugiados, evitando-se a criação de campos, o que cria "algumas dificuldades", pelo que está a ser desenvolvida uma plataforma online nomeadamente para apoiar a educação e a aprendizagem do português.
"Usamos as tecnologias como forma de aumentar a informação sobre Portugal" e também para o atendimento telefónico pelos centros de apoio a imigrantes, que permitem agora o apoio em mais de 60 línguas, disse.
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