O CHUC, presidido pelo médico José Martins Nunes, organiza o programa comemorativo com o patrocínio da Fundação Bissaya Barreto.
"Quando assumimos a responsabilidade de dirigir este grande centro hospitalar, tivemos logo a nossa noção que é muito importante ter a Maternidade Bissaya Barreto como referência nacional", disse José Martins Nunes à agência Lusa.
A missa de domingo, às 10:00, na capela da MBB, vai ser celebrada pelo bispo de Coimbra, Virgílio Antunes, seguindo-se a cerimónia laica, às 11:30, na sala das sessões da Maternidade Bissaya Barreto.
Ao realçar o papel deste estabelecimento de saúde, desde 1963, "ponto de vista assistencial, mas também da missão e da inserção na própria região", José Martins Nunes disse que "isso deve-se a um homem de Coimbra", Fernando Bissaya Barreto.
A celebração do meio século de existência da MBB leva os seus quase 400 trabalhadores, entre médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar, a questionar "o que vai ser o futuro desta casa", disse, por seu turno, a directora do Serviço de Ginecologia da maternidade, Fernanda Águas.
A "preocupação de humanização" da assistência, sobretudo "àqueles que mais precisam, na linha do pensamento do fundador", é um legado que fez desta maternidade "um marco para a cidade e para o país que deve ser respeitado", adiantou.
No próximo dia 6, às 11h00, será inaugurada a exposição ‘Maternidade Bissaya Barreto - 50 anos: Concepção, Nascimento e Vida’, no hall do CHUC.
Oriundo de Castanheira de Pera, activo mação e carbonário nos tempos em que estudou Medicina na Universidade de Coimbra, Bissaya Barreto foi distinguido com a grã-cruz da Ordem de Cristo na cerimónia de inauguração da MBB, em 1963.