"Militares usaram meios adequados" e são alvo de "chinfrim público"
A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) refere-se às críticas de que os militares têm sido alvo como “chinfrim público”.
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País Olhão
Foi divulgado no domingo passado o vídeo de uma agressão por parte de elementos da GNR a um homem algemado. As imagens, captadas por um transeunte de Olhão, geraram de imediato alguma controvérsia e levaram a que fosse aberto um processo de averiguações interno.
Entre aqueles que assistiram às imagens, repetem-se as críticas à força usada pelos guardas sobre um homem algemado. São perceções, contudo, com as quais não se coaduna a ASPIG.
Através de um comunicado enviado às redações, a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda refere-se às repercussões do vídeo como um “chinfrim público” e salienta estar em causa a agressão a um “indivíduo que se dedicava a atividades ilícitas e fugia aos militares da GNR aquando da sua detenção”.
“Os cidadãos não podem esquecer o fato de que os membros das Forças de Segurança usam os meios coercivos adequados à reposição da legalidade e da ordem, segurança e tranquilidade públicas, quando estes se revelem legítimos”, lê-se ainda na nota de imprensa, na qual a ASPIG diz acreditar que “os meios usados pelos militares foram os adequados, necessários e proporcionais ao objetivo visado (detenção de um individuo em fuga e com um historial de pratica de atos contrários à lei)”.
O representante dos militares da GNR, José Alho, nota ainda que “o que a ASPIG não pode tolerar é que os militares – especialmente os patrulheiros – vejam a sua missão ‘ensombrada’ pela enviesada censura dos seus legítimos atos, por parte da opinião publica, e os constantes processos de averiguações em que são visados, resultantes dessa censura”.
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