Fenprof critica ministério da Educação por "falhar compromissos"
Em causa está o adiamento da reunião prevista para a revisão do regime de concursos para a colocação dos professores.
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País Sindicatos
A Fenprof dá conta, através de um comunicado, da surpresa que teve com a decisão do ministério da Educação em adiar a reunião que previa a revisão do regime de concursos para a colocação dos professores.
Além de apontar que a entidade governativa está a “falhar nos compromissos”, o sindicato diz ainda ter manifestado “o seu total desacordo com a data prevista para a realização da primeira reunião, pois remete a negociação para um período de interrupção letiva ou, se a empurrar para janeiro, limita-a a um curto espaço de tempo, dada a necessidade de, nessa altura, garantir que não há atrasos na publicação do novo diploma”.
Enunciado o problema, a Fenprof diz ainda ter apresentado uma contraproposta de calendário negocial, ao qual ainda não obteve uma resposta.
Contudo, encaminhou na mesma um documento que contém “15 princípios que pretende ver respeitados no futuro diploma legal de concursos”, entre eles “o concurso único; a estabilização do corpo docente das escolas através da abertura dos seus quadros e não de colocações plurianuais ou renovação de contratos; a redução da área geográfica dos quadros de zona pedagógica; um regime de vinculação para todos os docentes que tenham prestado 3 anos de serviço em escolas públicas; justiça na organização das prioridades para acesso ao emprego público e criação de novos grupos de recrutamento”, propostas essas que também aguardam por um parecer do Governo.
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