Tribunal da Relação confirma pena de prisão para homem que coagiu juízas
O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou o acórdão da primeira instância de Vila Real que condenou um homem a seis anos e dois meses por coagir duas juízas.
© Getty Images
País Justiça
Segundo anunciou hoje, na sua página na Internet, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, o Tribunal da Relação de Guimarães julgou improcedente o recurso de um arguido, residente em Montalegre, confirmando na íntegra o acórdão da Instância Central da Comarca de Vila Real.
Em março, o tribunal de Vila Real condenou um homem a uma pena única de seis anos e dois meses de prisão, pela prática de dois crimes de coação contra órgãos constitucionais e de três crimes de dano com violência.
O coletivo de juízes considerou provado que o homem efetuou esperas às magistradas judiciais que, em 2011 e 2014, desempenhavam funções nas comarcas agregadas de Montalegre e Boticas.
Os casos ocorreram na rotunda da Corujeira, Montalegre, na Estrada Nacional (EN) n.º 103, que liga Montalegre a Boticas, na ponte sobre o Rio Beça.
O tribunal deu como provado que arguido, com o carro que conduzia, embateu propositadamente nos veículos que as magistradas conduziam, com "o propósito de as assustar e de assim as constranger na sua vida diária, nomadamente no exercício da sua atividade funcional enquanto juízas de direito".
O indivíduo recorreu do acórdão da primeira instância, mas o Tribunal da Relação acabou por confirmar a pena aplicada.
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