Greve dos Trabalhadores dos Serviços de Vigilância foi "um êxito"
A greve de 24 horas dos Trabalhadores dos Serviços de Vigilância foi um "êxito", apesar de não ter tido uma grande adesão nos aeroportos, reconheceu hoje o dirigente sindical Carlos Trindade.
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País Sindicatos
"O balanço global é de êxito pelos trabalhadores que aderiram. Foi uma adesão importantíssima, principalmente nos transportes de valores, que, em alguns sítios, atingiu os 95%. Na estática [portarias]}, a adesão foi impressionante. Os trabalhadores pararam em locais de trabalho que nós nem conhecíamos", afirmou Carlos Trindade à agência Lusa.
O presidente da assembleia-geral do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas Domésticas e Atividades Diversas reconheceu, no entanto, que a adesão nos aeroportos não foi a esperada.
"Temos a noção exata de que o que era mais espetacular era uma adesão à greve, como aconteceu nos aeroportos em agosto. Não foi essa a situação que aconteceu", salientou.
Carlos Trindade disse também que esperam agora uma resposta da Associação das Empresas de Segurança para responder à "reabertura das renegociações de contrato".
Os Trabalhadores de Serviços de Segurança e Vigilância, que estão em greve às horas extraordinárias e aos feriados, desde o dia 22 e até 06 de novembro, reivindicam a revisão do contrato coletivo de trabalho, consignando os direitos em vigor e outros específicos para os trabalhadores que prestam serviço nos aeroportos ou nos transportes de valores, entre outros.
O aumento dos salários e a melhoria das condições de trabalho são outras das reivindicações na origem do conflito.
O setor dos vigilantes e seguranças privados emprega cerca de 35.000 pessoas.
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