Três hospitais do Alentejo podem ficar sem pedopsiquiatra, alerta PSD
O deputado do PSD António Costa da Silva alertou hoje que três hospitais do Alentejo podem ficar sem a única pedopsiquiatra que presta serviço, a partir de abril do próximo ano, devido à aposentação da especialista.
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País Debate
"Um pedopsiquiatra é muito pouco para todos os problemas e para todas as crianças da região, mas muito mais grave se torna se perdermos a única especialista", advertiu António Costa da Silva, em declarações à agência Lusa.
O deputado social-democrata, eleito pelo círculo de Évora, falava a propósito de uma pergunta sobre o assunto dirigida ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e subscrita por 11 deputados do PSD.
O também presidente da distrital de Évora do PSD disse ter tido conhecimento que a pedopsiquiatra, que presta serviço nos hospitais de Évora, Portalegre e Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, prevê aposentar-se em abril de 2017.
"É preciso substituir e a sua substituição não está garantida", lamentou, referindo que, se até lá não for encontrada uma solução, as crianças atualmente assistidas nos três hospitais "são forçadas a deslocarem-se a Lisboa".
Nesse sentido, Costa da Silva exigiu "uma solução para o problema, antes que ele aconteça".
O PSD realça na pergunta que a pedopsiquiatra Fernanda Barros "já alertou" os três hospitais e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo para a situação e que "não são conhecidas quais as perspetivas para a solução deste potencial problema".
Através da pergunta dirigida ao Governo, António Costa da Silva e outros 10 deputados do PSD querem saber se está prevista a abertura de concurso para um especialista na área da pedopsiquiatria e, se sim, para quando.
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