Caminho era íngreme, mas Martim "corre bem". Fuga "é possível", diz avó
"Foram minutos", conta avó de Martim. Num momento o bebé estava à porta de casa, no outro desaparecido.
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País Ourém
A avó de Martim, o menino encontrado esta manhã depois de estar mais de 24 horas desaparecido, contou à SIC Notícias o que aconteceu esta segunda-feira na sua casa na localidade de Amieira, concelho de Ourém.
Maria Marques estava no terraço, com o bebé a brincar com um peluche, quando resolveu começar a preparar o almoço e entrou em casa para “picar uma cebola”, deixando a criança de dois anos sozinha.
Foram “poucos minutos”, garante, mas quando regressou já não encontrou Martim.
A idosa correu até casa de uma vizinha, para saber se esta tinha visto o menino, mas “nada”. “Corri para a estrada do pinhal mas também não o encontrei”.
A notícia do desaparecimento espalhou-se entre os vizinhos, mas ninguém vira o menino.
Martim foi hoje encontrado numa zona florestal a dois quilómetros de casa dos avós.
“Encontraram-no no pinhal… é longe, admira-me muito como é que ele tão de repente fugiu para tão longe, num caminho mau e a subir”, comentou Maria Marques.
Por outro lado, garante, Martim “corre muito bem”. A fuga “é muito estranha, mas é possível, podia acontecer”.
Antes de seguir para o hospital de Leiria, o bebé esteve em casa, com a mãe e com a avó. “Vinha molhado e muito frio, mas não a tremelicar”, disse esta última. Também ainda tinha consigo a chucha e o peluche com que desaparecera.
A Polícia Judiciária não exclui nenhum cenário, quer o facto de a criança ter passado mais de 24 horas ao relento, quer o facto de ter sido levada de casa dos avós e deixada no local onde foi encontrada mais tarde.
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