Mais de mil pessoas reúnem-se hoje para exigir aumento das pensões
Mais de mil pessoas são esperadas hoje numa concentração promovida pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), no Largo de Camões, em Lisboa, para exigir um aumento das pensões que permita recuperar o poder de compra.
© Lusa
País MURPI
Lisboa, 22 out (Lusa) -- Mais de mil pessoas são esperadas hoje numa concentração promovida pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), no Largo de Camões, em Lisboa, para exigir um aumento das pensões que permita recuperar o poder de compra.
"É uma concentração promovida pelo MURPI na sequência da luta que temos vindo a desenvolver desde 31 de maio pelo aumento intercalar das pensões", disse à agência Lusa o presidente da confederação, Casimiro Menezes.
Para Casimiro Menezes, é preciso que os reformados, pensionistas e os idosos recuperem o poder de compra que foram perdendo "ao longo dos últimos anos devido à austeridade e à política da 'troika'.
"Entendemos que é altura de recuperar o poder de compra e essa recuperação tem de ser feita pelo aumento intercalar ou extraordinário das pensões", defendeu.
Apesar do MURPI considerar "como positiva" a proposta do orçamento de Estado para 2017, "que contempla um aumento de 10 euros que abrange seguramente 98% dos reformados, entendemos que era preciso ir um bocadinho mais além e tentar abarcar todos os reformados".
Nesse sentido, defendeu Casimiro Menezes, "é importante" que a reivindicação do MURPI de alargar a todos os reformados um aumento intercalar das pensões seja contemplada na discussão do Orçamento do Estado.
O MURPI espera reunir entre 1.000 a 1.500 reformados, pensionistas e idosos na concentração, que terá uma componente cultural e um período de intervenções sobre a reivindicação da confederação.
Casimiro Menezes apelou a "todos os reformados" para que tomem "nas suas mãos a luta pela defesa das suas reformas, porque foram injustamente penalizados pela política da 'troika' e do PSD.
"Neste momento que se abre uma janela de esperança" é necessário "continuar a luta para que o poder de compra dos reformados seja de facto restabelecido", sustentou.
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Lusa/fim
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