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Projeto 'Joãozinho', no Porto, é "um problema que tem de ser resolvido"

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse hoje que o projeto 'Joãozinho', que visava a construção de um hospital pediátrico no "São João", Porto, financiado exclusivamente por privado, é "um problema que tem de se resolver".

Projeto 'Joãozinho', no Porto, é "um problema que tem de ser resolvido"
Notícias ao Minuto

14:11 - 21/10/16 por Lusa

País Ministro

O ministro da Saúde comentava um parecer jurídico negativo à construção da nova ala pediátrica do S. João financiado pelo Continente Hipermercados em troca da construção de um supermercado no terreno do hospital.

Na edição de hoje do Jornal de Notícias, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de São João, Oliveira e Silva, considera que o projeto do "Joãozinho" só tem pernas para avançar com financiamento público.

"Nós estamos a ajudar a administração do hospital de São João perante um problema que nos antecede, que antecede esta administração e que é da maior complexidade", disse hoje Adalberto campo Fernandes, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação da segunda fase da requalificação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, e da assinatura do protocolo de colaboração entre a edilidade local e o Ministério da Saúde.

O ministro escusou-se a responder aos jornalistas sobre se o Ministério da Saúde estaria disponível para financiar aquele equipamento hospitalar.

"Não quero estar a adiantar o trabalho que está a ser feito, nós estamos a apoiar o conselho de administração. É de facto um problema de enorme complexidade que foi criado e em alguns aspetos não faz nenhum sentido", afirmou Adalberto Campos Fernandes.

Mas, assegurou, "tem que se resolver. Os problemas quando são criados, a única coisa que há a fazer é procurar resolvê-los. Não temos ainda nenhuma situação fechada sobre essa matéria".

O projeto do "Joãozinho" nasceu em 2009 e em março de 2015 foi lançada a primeira pedra da obra pelo então primeiro-ministro, Passos Coelho. O projeto só avançou nove meses depois com a demolição de instalações junto à Urgência Pediátrica, mas a obra voltou a parar pouco tempo.

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