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Missão tem de ser cumprida mesmo com dificuldades e problemas

O comandante distrital do Porto da GNR afirmou hoje, em Lousada, nas comemorações do oitavo aniversário do Comando Territorial, que os problemas com os recursos não servirão de justificação para o não-cumprimento da missão.

Missão tem de ser cumprida mesmo com dificuldades e problemas
Notícias ao Minuto

18:18 - 12/10/16 por Lusa

País Porto

"Os problemas existentes com os diversos recursos da unidade, que também constituem preocupações do Comando da Guarda, não servirão nunca de justificação para o não-cumprimento cabal da missão", disse o coronel Vitor Mesquita Fernandes.

Discursando para algumas centenas de militares de todo o distrito, que enchiam o auditório de Lousada, o comandante distrital disse "não esquecer as dificuldades e os problemas inerentes à gestão dos meios e ao empenhamento operacional".

O oficial assinalou, a propósito, "a preocupação constante do comando da unidade na procura das melhores condições para os militares e civis que despenham a sua atividade" na GNR.

"O atual contexto social e económico obriga-nos a uma racionalização e maximização dos recursos disponíveis", vincou, acrescentando que "a superação de dificuldades e a obtenção de sucessos assenta essencialmente na inteligência e na vontade humana".

"Estou certo que não nos conformaremos com as limitações e com os constrangimentos que se nos deparam", precisou.

A cerimónia, que estava prevista para o centro da vila, mas que teve de ser alterada para o auditório devido ao mau tempo, foi presidida pelo comandante do Comando de Administração dos Recursos Internos da GNR, major-general Baía Afonso.

O Comando Territorial do Porto tem ao serviço, atualmente, 1.514 militares e civis, 90% dos quais dedicados à atividade operacional ou no apoio direto, repartidos por seis destacamentos territoriais, 34 quartéis e apoiados por 370 viaturas.

Na cerimónia foi destacado que o distrito do Porto é o que apresenta maior índice de criminalidade geral no país, mas os resultados "apresentam uma tendência de redução".

O progresso deve-se, em grande parte, afirmou o comandante, ao "esforçado e dedicado trabalho de prevenção e de investigação criminal desenvolvidos pelos militares da unidade".

O trabalho da GNR na área ambiental também foi sublinhado, recordando-se o elevado número de incêndios no distrito (30% do total nacional), ocorrências que são registadas na unidade "para posterior validação e investigação".

No plano da sinistralidade rodoviária, nos cerca de 1.000 quilómetros de vias sob responsabilidade da GNR, verificou-se uma diminuição no número de vítimas mortais no último ano, mas um acréscimo do número de acidentes, apesar do "aumento exponencial das autuações no decurso da fiscalização".

Na cerimónia foram homenageados alguns militares da GNR, aos quais foram atribuídas medalhas em reconhecimento pela dedicação àquele corpo policial ou tempo de serviço.

Pedro Machado, presidente da Câmara de Lousada e anfitrião da cerimónia, sublinhou a boa relação institucional com a GNR e a colaboração entre as duas entidades em vários domínios.

Contudo, o autarca apelou à hierarquia da Guarda no sentido de ser aumentado o contingente de militares colocados no único posto territorial do concelho.

Pedro Machado recordou que o crescimento populacional de Lousada, o seu dinamismo económico, a proximidade ao Porto e a existência de bons acessos rodoviários representam novos desafios em matéria de segurança aos quais a GNR deve corresponder com um reforço de meios no concelho.

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