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Líder da OIM elogia experiência portuguesa com os refugiados

O secretário-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM) reuniu-se com a secretária de Estado da Igualdade para disponibilizar o apoio da OIM e elogiar o acolhimento dos refugiados, disse Catarina Marcelino à Lusa.

Líder da OIM elogia experiência portuguesa com os refugiados
Notícias ao Minuto

12:15 - 12/10/16 por Lusa

País Migrações

"O secretário-geral da OIM, não apenas os técnicos, quis reunir comigo hoje para disponibilizar todo o apoio da OIM para o desenvolvimento de uma estratégia para atingirmos as metas do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável e trabalhar connosco em ferramentas para atingir esse objetivo", disse a secretária de Estado portuguesa à Lusa.

Por telefone desde Genebra, onde participa no segundo dos dois encontros anuais do Diálogo Internacional sobre as Migrações, a secretária de Estado da Igualdade disse ainda que a reunião serviu também "para agradecer o esforço que Portugal tem feito no processo de acolhimento e em todo o projeto de acolhimento de migrantes ao longo dos últimos anos, durante os quais tem sido reconhecido com um exemplo de boas práticas para a Europa seguir".

A participação portuguesa nesta reunião que decorre em Genebra acontece pela primeira vez e, para a governante, Portugal participa devido à política sobre os migrantes desenvolvida nos últimos anos.

"Convidaram Portugal para participar num painel e estamos aqui porque temos uma boa prática, ao lado dos Estados Unidos e da Suécia; a OIM seleciona os países que podem dar bons contributos e foi a primeira vez que nos convidaram", vinca a governante.

Entre as medidas que Portugal implementou e que foram elogiadas pelos analistas, Catarina Marcelino salientou "a capacidade de não fazer guetos, a dispersão das pessoas pelos países, os 600 refugiados colocados em 70 municípios, e a resposta imediata no acesso à educação" para os 5 mil refugiados que Portugal pode receber ao abrigo do programa de recolocação da União Europeia, a que se juntam mais 5 mil que resultam de acordos bilaterais com os países mais procurados pelos refugiados.

Questionada sobre se a quota para os refugiados poderia aumentar devido à previsível saída do Reino Unido da União Europeia, Catarina Marcelino respondeu que "a quota é definida pela União Europeia e até agora esse problema não se colocou".

Sobre a evolução dos fluxos migratórios, a secretária de Estado também optou por não fazer previsões: "Não é previsível se haverá um aumento do fluxo ou não, porque é fruto da circunstância do momento", disse, considerando que "temos de ir lidando com a realidade que vai surgindo".

O mais importante, concluiu, "é que se a UE tiver de acolher mais em menos tempo, tenha essa capacidade", lembrando que os 160 mil refugiados do programa de recolocação "são uma gota de água nos milhões que somos na Europa".

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