Militar da GNR que morreu esteve "horas" a ser assistido
Membro da Guarda Nacional Republicana não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
© Global Imagens
País Crime
Um militar da GNR morreu, na manhã desta terça-feira, na sequência de um assalto na localidade de Lameiras, em Aguiar da Beira, na Guarda.
Ao que o Notícias ao Minuto apurou junto de fonte da GNR, dois militares foram alertados para um assalto e quando chegaram ao local foram baleados pelos assaltantes.
Um dos guardas, de 41 anos, ficou gravemente ferido, tendo sido encaminhado para o Hospital de Viseu, enquanto o outro, sabe o Notícias ao Minuto, foi colocado na bagageira do carro da GNR que foi roubado pelos suspeitos.
Tanto o carro como o militar acabaram por ser abandonados “uns cinco quilómetros mais à frente”. O guarda, de 29 anos, foi ainda encontrado com vida, mas acabaria por sucumbir aos ferimentos, após várias horas a “ser assistido”, uma vez que “não podia ser transportado de ambulância” devido à instabilidade do seu estado de saúde e as condições meteorológicas não permitiam que o transporte fosse feito por helicóptero.
O facto de ter estado durante tanto tempo a ser assistido terá sido o que deu azo a uma confusão na divulgação dos factos.
A primeira informação dava conta de que o militar da GNR tinha morrido, mas logo depois os responsáveis por aquela força militar de segurança vieram negar tal informação.
Mais tarde, a morte do militar foi oficialmente confirmada pelos mesmos responsáveis.
José Alho, presidente da Associação Socioprofissional Independente da Guarda, lamentou o sucedido e lembrou, em declarações ao Notícias ao Minuto, que “o patrulha da GNR, que é o primeiro que morre e o primeiro que sofre, é aquele que é mais mal pago”.
“O Governo dá subsídios a todas as valências da Guarda, mas ao patrulheiro não, sendo que este é que devia ganhar mais”, sublinha.
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