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"Concorrência potencialmente desleal" aos taxistas "veio para ficar"

Ministro do Ambiente reforçou, esta noite, que estão a ser tomadas medidas para "proteger os consumidores" e afirmou que o protesto dos taxistas "parece ser ilegítimo", por não respeitar o plano anunciado, e que se tornou num "problema de ordem pública".

"Concorrência potencialmente desleal" aos taxistas "veio para ficar"
Notícias ao Minuto

20:54 - 10/10/16 por Andrea Pinto

País Matos Fernandes

Num dia marcado pelo protesto dos taxistas, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, voltou a falar sobre o tema, desta vez no 'Jornal da Noite' da SIC, para reforçar que a sua resposta à manifestação, quanto ao contingente, continuará a ser a mesma.

O ministro explicou que “só uma atividade de serviço público, como a dos taxistas, é que tem um contingente, ou seja, um número pré-fixado de veículos que podem fazer um determinado serviço”. E assim continuará a ser, embora seja esta uma das maiores reivindicações destes profissionais.

“Esta continuará a ser a minha resposta, que é de uma profunda convicção e o resultado de muito trabalho que fizemos”, reforçou.

Por outro lado, garantiu que o Governo está a tentar “regular uma nova atividade, quer, por um lado, pelas plataformas, por outro lado, pelos operadores dos veículos e motoristas com dois objetivos: tornar a concorrência, que é potencialmente desleal com o aumento do número de veículos das plataformas, em legal e proteger os consumidores".

Considerando que esta "concorrência veio para ficar", Matos Fernandes, sublinhou que o objetivo é criar um “conjunto de coisas que é igual para todos, como os seguros, o regime sancionatório ou a obrigação de inspeções anuais”.

Questionando sobre os atos de violência a que o país assistiu junto ao aeroporto de Lisboa, o ministro referiu que a atuação da PSP dependerá das indicações da ministra da Administração Interna, que já terá "dado ordens" para a forma como as autoridades devem agir.  

Para o governante, o protesto "já não é só injusto, como parece ser ilegítimo, a partir do momento em que não foi cumprido [o percurso], ultrapassou largamente as horas em que era suposto que acontecesse".

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