Santa Casa nega que trabalhadores de lar de Odivelas sejam despedidos
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa esclareceu hoje que o fim de funções dos 22 trabalhadores do Lar de Odivelas no final deste mês não é um despedimento mas sim uma "cessação" do vínculo laboral.
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País Emprego
O Lar de Odivelas, à semelhança de outros 27, pertence ao Instituto de Segurança Social mas encontra-se sob gestão provisória da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) desde 2011.
Numa informação enviada à agência Lusa na terça-feira, fonte oficial do Instituto de Segurança Social referiu que foi decidido o "encerramento temporário" do Lar de Odivelas No próximo dia 31 de outubro, uma vez que "após uma avaliação ao edificado" foi concluído que o edifício "não apresenta as condições físicas mínimas exigidas para que seja efetuado o respetivo licenciamento como Estrutura Residencial para Pessoas Idosas".
Contudo, a mesma fonte ressalvou que "todos os utentes foram devidamente encaminhados nas respostas sociais do Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Estrutura Residencial para Pessoas Idosas.
Também na terça-feira, em declarações à Lusa, Alcides Teles, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, indicou que este encerramento vai implicar despedimento dos 20 trabalhadores ligados contratualmente à SCML.
No entanto, numa resposta enviada hoje à Lusa, fonte da SCML explicou que os trabalhadores do lar de Odivelas não serão despedidos mas sim ver o seu contrato de trabalho cessado.
"Desmentimos categoricamente que se tenha efetuado qualquer despedimento de colaboradores do equipamento em causa. O que se verificou foi a caducidade dos respetivos contratos a termo incerto, adaptados ao modelo de gestão temporária da SCML", refere.
A mesma nota adianta que foi proposto aos 35 trabalhadores da SCML prorrogarem o seu contrato por mais um mês mas que apenas 17 aceitaram, tendo os restantes 18 rejeitado, o que levou a Santa Casa da Misericórdia a contratar mais cinco colaboradores "para colmatar as necessidades".
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