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"Nada do que deve ser apurado e decidido fica por apurar e decidir"

O Presidente da República prometeu hoje estar sempre com os militares, sublinhando que é, juntamente com o Governo e as chefias militares, o garante de que nada do que deve ser apurado e decidido fica por apurar e decidir.

"Nada do que deve ser apurado e decidido fica por apurar e decidir"
Notícias ao Minuto

18:08 - 05/10/16 por Lusa

País Presidentes

"O Comandante Supremo das Forças Armadas esteve e está sempre convosco, com os militares de Portugal, percorrendo unidades, apoiando formações, sendo com o Governo e com as vossas chefias garante que nada do que deve ser apurado e decidido fica por apurar e decidir", afirmou o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, na Academia Militar, em Lisboa, na cerimónia de entrega das espadas de Oficial.

Numa breve intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou que se celebram hoje 106 anos da República Portuguesa, "que deu continuidade a um Estado que caminha para os nove séculos", destacando o papel dos militares ao longo da história.

"No século XII, como no século XX, como ao longo de toda a nossa história fomos o que fomos também porque os militares de Portugal estiveram sempre presentes no traçar do nosso destino coletivo", disse, lembrando a forma como se bateram pela pátria em São Mamede, Aljubarrota, nas Linhas de Torres, na Flandres, em África ou em Timor.

Hoje, referiu ainda, as guerras são mais "sofisticadas e aparentemente mais longínquas", a preparação dos militares é mais especializada.

Contudo, enfatizou, as Forças Armadas continuam a representar o povo português, a estar próximo dele por todo o país, garantido a soberania, a democracia e a afirmação internacional na Europa, na lusofonia, na Aliança Atlântica e no mundo.

"As espadas hoje recebidas testemunham o fim de uma cuidada aprendizagem, mas, sobretudo, o começo de uma nova vida, uma vida de serviço, de abnegação, de comando, de responsabilidade, de solidariedade na instituição militares e com a nação que somos", sustentou o chefe de Estado, considerando que o momento que hoje vivem os militares que receberam as espadas é "inesquecível".

"Como diz o vosso hino, amanhã também é dia, amanhã começa agora, começa hoje", acrescentou.

Já antes, ao final da manhã, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou o 95.º aniversário da Liga dos Combatentes na sede da organização, em Lisboa, com o anúncio de que será condecorada a 11 de novembro membro honorário da Ordem do Mérito.

Na sua intervenção, o Presidente da República explicou que decidiu fazer esta homenagem à Liga dos Combatentes pela sua preocupação social, que permite atestar "uma realidade fundamental de que Portugal não esquece os seus combatentes".

"Não é apenas um repositório de passado, por muito importante que seja a obra cultural e o cultivar as memórias, mas também o apoio social que presta hoje e a pedagogia para o futuro", declarou o Chefe de Estado, que é membro benemérito da Liga dos Combatentes.

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