Militares e polícias portugueses presentes em missão da ONU na Colômbia
O ministro da Defesa Nacional reiterou hoje à Lusa que Portugal disponibilizou oito militares e outros tantos polícias para a missão de monotorização das Nações Unidas na Colômbia, apesar do resultado do referendo de domingo.
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"Há um pequeno percalço, que espero seja pequeno, com a circunstância de no referendo ter havido uma maioria de votos contrários que, no fundo, não consolidam com carater definitivo o acordo de paz em todas as suas dimensões", disse Azeredo Lopes em declarações à agência Lusa.
O ministro que falava em Lisboa, à margem da assinatura dos protocolos "Qualifica +" com sete instituições do ensino superior, explicou que, apesar do "pequeno percalço" do referendo de domingo passado no qual os eleitores colombianos rejeitaram o acordo de paz, mantém a confiança de que a missão das Nações Unidas irá realizar-se.
Segundo Azeredo Lopes, cabe agora às Nações Unidas decidir, embora os principais intervenientes já tenham vindo a público dizer que o cessar-fogo se mantinha.
"Esta é uma missão diferente, embora participem militares, do que se trata é uma missão de monotorização do cessar-fogo definitivo estabelecido entre o governo da Colômbia e as FARC", disse Azeredo Lopes.
Em meados de setembro o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade os detalhes da missão da organização que vai acompanhar a aplicação dos acordos de paz entre o Governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Segundo o ministro, o projeto passa ainda por duas fases, que se vão suceder: em primeiro lugar a proposta tem de ser presente ao Conselho Superior de Defesa Nacional, que terá de dar o seu parecer e, em segundo lugar, têm as Nações Unidas que concluir o processo de seleção e lançar a missão, frisou.
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