Uma perseguição seguida de tiroteio em Porto Alto, distrito de Santarém, esta sexta-feira acabou com um morto, um ferido, militar da GNR, e dois detidos.
Um dos suspeitos disparou em direção aos militares, ferindo um deles. Na resposta, o homem foi baleado, acabando por morrer no local.
Os outros dois homens perseguidos puseram-se em fuga, tendo sido um deles capturado de imediato. O outro ainda esteve barricado num café.
A Associação Sócio Profissional Independente da Guarda (ASPIG) quis manifestar o seu apoio aos militares envolvidos na operação e, em comunicado, elogia a atuação da GNR.
“Estes militares, pela bravura demonstrada na sua ação, em prol da legítima defesa (sua e de terceiros) e da tranquilidade pública em todas as circunstâncias, deviam ser louvados e apontados como exemplo a seguir”.
O recurso às armas de fogo foi “medida extrema” à qual estes militares recorreram para para “repelir a agressão” dos suspeitos, pode ler-se ainda na nota enviada às redações.
Em declarações ao Notícias ao Minuto, o presidente da ASPIG, José Alho, conta que os suspeitos perseguidos pela GNR tinham “intenção de matar”.
Segundo testemunho do próprio, ouvido por José Alho, o militar ferido foi atingido por três balas disparadas de uma HK de 9 mm, considerada “uma arma de guerra”.
Assim que a perseguição culminou em Porto Alto o suspeito ter-se-há deitado no chão, protegendo-se debaixo do carro e disparou sobre o militar de baixo para cima, explicou.
O militar foi atingido nas pernas e no braço, onde ficou com uma bala alojada. Está ainda internado mas não corre risco de vida.
“Este colega sobreviveu a três tentativas de homicídio”, lamentou o presidente da ASPIG.
