Professor do ensino público falsificou documentos para lecionar
Estão em causa crimes de burla e falsificação de documentos.
© Global Imagens
País Polícia Judiciária
Um professor do ensino público foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência depois de concluída a investigação da Polícia Judiciária que começou em novembro de 2015. O homem está acusado dos crimes de burla e falsificação de documentos.
O homem “concluiu a licenciatura em informática com a classificação final de 11 valores, insuficiente para obtenção dos lugares de docência que pretendia”, pode ler-se no comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
“Consciente da situação, falsificou declarações comprovativas de melhoria de nota, no âmbito da sua licenciatura, bem como um certificado de habilitações comprovativo da aquisição do grau de mestre em engenharia informática, em qualquer dos casos com elevada classificação final”.
Para isto recorreu a “assinaturas digitalizadas retiradas de documentos verdadeiros e a cunhos de selos brancos, igualmente falsos”.
“Tendo lecionado num Centro de Emprego durante três anos, falsificou as datas e os códigos das acções de formação no comprovativo que lhe foi fornecido, por forma a obter junto das entidades de educação uma declaração demonstrativa de experiência profissional bem mais alargada”, assim como “as competências académicas e a experiência profissional que os documentos por si fabricados traduziam permitiram-lhe obter um lugar como docente, numa escola da zona de Setúbal, ultrapassando milhares de candidatos”.
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