Sindicato do SEF já reagiu a fuga de argelino do aeroporto de Lisboa
Um cidadão de nacionalidade argelina saiu ilegalmente do aeroporto de Lisboa, encontrando-se em parte incerta. Este é o segundo caso do género em poucos meses e o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras já reagiu.
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País Segurança
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF) reagiu à fuga no aeroporto de Lisboa de um cidadão argelino.
"Parece um pouco precipitada a explicação de que a fuga no aeroporto de Lisboa (mais uma) de um cidadão, e que, entretanto, já havia sido "barrado", foi protagonizada por um imigrante ilegal", sublinha o sindicato.
"Como se pode afirmar tal, se o individuo em questão ainda não foi capturado e, como tal, interrogado? Mas mesmo que tal aconteça, o caso é seriamente grave. Se é tão fácil a um qualquer cidadão, sem apoio exterior, ludibriar a polícia de fronteira, o que não dizer dos que, eventualmente, tenham outro tipo de intenções e que, como tal, possuam redes de apoio bem montadas", questionou o sindicato no comunicado.
O SINSEF considerou tratar-se, efetivamente, de uma questão de segurança.
"E o que é paradoxal é que, aparentemente, pretende-se tornar o SEF numa simples polícia de imigração, ignorando os 50% dos seus funcionários que asseguram metade da missão confiada ao serviço, essenciais para que as medidas de segurança se afigurem eficazes", é referido.
Este é o segundo caso do género em poucos meses. No final de julho, quatro homens foram detidos pela PSP no aeroporto de Lisboa por violação das regras de segurança, ao terem tentado fugir ao controlo de passaportes e "numa zona restrita", mais concretamente na pista de aterragem.
Na altura, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, disse que a ação, perpetrada por quatro homens de nacionalidade argelina, não constituiu um ato de terrorismo, mas sim uma "tentativa desesperada de imigração ilegal".
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