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Praça de Espanha irá reforçar oferta de escritórios em Lisboa

A Câmara Municipal de Lisboa quer reforçar a oferta de escritórios na cidade com a criação de espaços na Praça de Espanha, promovendo um contínuo entre Entrecampos e Campolide, anunciou hoje o presidente.

Praça de Espanha irá reforçar oferta de escritórios em Lisboa
Notícias ao Minuto

23:02 - 27/09/16 por Lusa

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Intervindo durante a apresentação da informação escrita do presidente à Assembleia Municipal, Fernando Medina apontou que um dos pilares do desenvolvimento daquela zona "está no fecho do projeto da Praça de Espanha relativamente à utilização dos terrenos que a Câmara ainda dispõe, que hoje estão delimitados e articulados com o Instituto Português de Oncologia relativamente ao seu desenvolvimento e crescimento futuro, mas que devem ser utilizados pela Câmara de Lisboa para reforçar a oferta de escritórios na zona".

O objetivo é então promover "um contínuo entre a zona de Entrecampos, a Avenida de Berna, a Praça de Espanha, a Avenida José Malhoa e a zona de Campolide", criando "uma zona central, uma zona de centro de escritórios da cidade", apontou.

Medina anunciou também um acordo "com o Instituto Português de Oncologia [IPO] para que as instalações se mantenham naquele local, mas possam ser melhoradas e reforçadas".

Considerando que este "é o elemento mais importante" para o desenvolvimento da praça, o responsável camarário anunciou que está previsto um "novo edifico de ambulatório dentro do atual terreno do IPO, que é terreno municipal, mas que está hoje dotado da possibilidade de ter uma frente para a Praça de Espanha".

Outra das "partes fundamentais" da unidade de execução aprovada pelo executivo municipal no final de junho é, para Medina, "um concurso de ideias para reorganização da praça e reconstrução da centralidade", que será levado a cabo com a Fundação Calouste Gulbenkian e com o Montepio.

Fernando Medina espera ainda que a zona se transforme numa "das principais praças e jardins da cidade, com uma vastíssima área".

A delimitação da unidade de execução da Praça de Espanha, prevendo a requalificação da zona (com o reordenamento do tráfego e a criação de espaços verdes) foi aprovada pelo executivo mas não haverá "obra física neste mandato", referiu o presidente.

Perante os deputados municipais, Fernando Medina anunciou também que "a Câmara concluiu com êxito as negociações com o Banco Europeu de Investimento relativamente ao acordo de quadro ao abrigo do plano Juncker".

"Foi concluído um acordo que dotará a cidade dos recursos financeiros aliados por fundos comunitários para desenvolver, ao longo da próxima década, prioridades centrais em matéria de desenvolvimento nas áreas da requalificação e regeneração urbana, mobilidade suave, habitação social", vincou.

A notícia foi avançada no início do mês pelo jornal Expresso, que fala numa verba de 250 milhões de euros.

Os fundos permitirão também a "execução do plano de drenagem, na sua parte de maior investimento", acrescentou o socialista.

Questionado pelo PSD sobre atrasos na execução deste plano, Fernando Medina afirmou que o "plano de drenagem já está em execução" em várias obras por toda a cidade.

Medina anunciou ainda "para breve" a abertura de três novas creches do programa B.a.Bá, no Beco do Loureiro (Alfama), Convento do Desagravo (São Vicente) e no Jardim de Infância Mestre Arnaldo Louro de Almeida (Avenidas Novas).

Já para fevereiro está marcada a inauguração do pavilhão Carlos Lopes, acrescentou.

Este equipamento, localizado no Parque Eduardo VII, foi cedido à Associação de Turismo de Lisboa para ser reabilitado e, futuramente, utilizado para eventos culturais e desportivos.

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